Encontros sobre qualidade das implementações e formação de monitores do P1MC acontecem em Feira de Santana (BA)

Realizados nos dias 23, 24 e 25 de setembro, as oficinas reúnem representantes de 28 organizações responsáveis pelo novo contrato que levará cisternas para as famílias do Semiárido.

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César Santos e Isabela Pinheiro

Com o tema “Água que renova: conquistas e novos caminhos para a vida no Semiárido”, foi aberta, em Feira de Santana (BA), a programação das oficinas de “Qualidade das implementações das tecnologias” e de “Monitoras/es em Gerenciamento de Recursos Hídricos” promovidas pelos Programas Um Milhão de Cisternas (P1MC) e Cisternas nas Escolas.

A mesa de abertura, conduzida pelo presidente do Movimento de Organização Comunitária (MOC), Edisvânio Nascimento, e pela assessora técnica da Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC), Isabela Pinheiro, destacou os avanços e desafios da Convivência com o Semiárido e promoveu uma reflexão sobre os processos de auto-organização a partir da exibição do filme “O Bem Virá”.

Entre os dias 23, 24 e 25 de setembro, os encontros, que acontecem simultaneamente, reúnem representantes de 28 organizações dos estados da Bahia, Sergipe e Minas Gerais, responsáveis pela execução do novo contrato que levará tecnologias de primeira água para as famílias do Semiárido. As oficinas têm como objetivo preparar as equipes para o novo ciclo de execução do P1MC.

Oficina de qualidade de implementação das tecnologias

A “Oficina de qualidade de implementação das tecnologias” tem como foco as técnicas para garantir a qualidade de construção das cisternas como, por exemplo, o bom acabamento, vedações eficientes, a instalação adequada da bomba, tampa, calhas e canos.

Dois destaques deste debate técnico são: a ampliação de telhados de captação de água para as famílias que vivem em casas pequenas e os reparos de cisternas antigas.

Oficina de Monitoras/es em Gerenciamento de Recursos Hídricos

Já na “Oficina de Monitoras/es em Gerenciamento de Recursos Hídricos”, o tema central é a metodologia de preparação das famílias que serão beneficiadas com as cisternas, no que tange ao cuidado com a tecnologia e com a gestão da água.

Além disso, a programação tem um espaço especial para debater as cirandas, espaços de cuidado e formação para as crianças, que estarão presentes nas formações que a ASA realiza junto as famílias agricultoras. Durante a tarde do dia 24, as e os participantes participaram de uma exposição dialogada com Vera Carneiro, educadora do MOC, sobre a concepção da ciranda, os direitos da infância, violação de direitos e educação contextualizada.

Além da dimensão técnica, os eventos também se propõe a serem espaços de reflexão sobre o fortalecimento do projeto político de convivência com o Semiárido e fortalecimento dos territórios.

2 comentários

  1. A construção de cisternas em localidades onde não tem água encanada é muito importante para o desenvolvimento na área econômica e social

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