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Mulheres também participam da capacitação | Foto: Hana Raquel Leal / Arquivo EFPT |
Pedreiros dos municípios de Valença do Piauí e Inhuma (PI) estão recebendo capacitação entre os dias 28 de abril e 03 de maio, na zona rural dos municípios, para um curso de aperfeiçoamento profissional, visando habilitá-los a construir as cisternas-calçadão e cisternas-enxurrada do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), executado na região pela Escola de Formação Paulo Tarso (EFPT) com apoio da Fundação Banco do Brasil (FBB).
Os cursos se dividem em duas etapas. No primeiro momento, técnicos do EFPT realizaram uma discussão abordando diversas temáticas ligadas à Convivência com o Semiárido. Na segunda etapa, os técnicos juntamente com os pedreiros experientes estão realizando oficinas práticas com os demais participantes do curso.
As atividades práticas contam com a realização de todas as etapas de construção de uma cisterna, iniciando com a base de ferro e cimento, a confecção e colocação das placas das paredes e cobertura e por último, a construção do calçadão para captação da água de chuva que irá encher a cisterna-calçadão.
Ao todo, durante a capacitação serão construídas cinco cisternas-calçadão e três cisternas-enxurrada em cada município, com a participação de 17 pedreiros e pedreiras na comunidade rural de Serra do Batista, em Valença, e mais 13 profissionais no município de Inhuma na comunidade Prato.
Mulheres Pedreiras
Em Valença, duas mulheres participam da capacitação, são as duas primeiras mulheres pedreiras no projeto P1+2 no Piauí. Dona Maria Evaneide, 40 anos, disse que o trabalho é bom e que vai ajudar a complementar a renda da família. Enedine Pereira, de 38 anos, também afirmou que, além da ajuda na renda, a capacitação trouxe uma profissão. Ela tem três filhos e mantém a casa sozinha.
Segundo o técnico da EFPT, Genival Araújo, “além de beneficiar as famílias da região com a construção de cisternas, o projeto P1+2 também pretende gerar renda a partir da produção de alimentos agroecológicos motivando a segurança alimentar”.