Agricultores familiares recebem apoio técnico da Universidade Federal de Alagoas

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Os agricultores familiares do médio sertão de Alagoas podem contar com o apoio técnico dos professores do CECA. A parceria para apoio técnico e experimento com sete população de milho alagoano e melhoramento da semente crioula (semente da resistência) é realizada entre o diretor do Centro de Ciências Agrária (CECA), Professor Paulo Vanderlei Ferreira, da Universidade Federal de Alagoas e o Centro de Desenvolvimento Comunitário de Maravilha (CDECMA), organização não governamental.

“Queremos uma universidade diferente presente com os pequenos produtores, vendo a necessidade do nosso Estado e contribuindo para mudar essa realidade. Mudar para um Estado produtivo, destacou, o diretor do CECA.

A primeira experiência com as populações do milho alagoano no semi-árido ocorrerá  no período de 25 a 30 de setembro, na comunidade bananeira. De acordo com o professor Paulo Vanderlei a universidade tem obrigação em ajudar a sociedade, porque o Estado a mais de 15 anos fechou a empresa de Assitência Técnica e Extensão Rural (EMATER) e a empresa de Pesquisa Agropecuaria de Alagoas (EPEAL). A universidade tem um potencial e os professores precisam atuar junto as comunidades mais carente.  

Os agricultores familiares não dispõem de estudo da semente crioula (semente passada de geração para geração) e de assitência técnica do Estado esse fato associado ao solo pobre e salino compromete a produção agrícola. Segundo o diretor presidente do CDECMA, Albani Vieira da Rocha essa parceria com o CECA vai aumentar a produtividade dos agricultores e garantir a segurança alimentar.     

No dia 3 de setembro dez servidores sendo professores e técnicos pesquisadores do CECA e um professor da Comunicação Social, José Wagner Ribeiro  visitaram a barragem subterrânea na comunidade Bananeira e a cisterna de produção no sítio Macena, em São José da Tapera. Eles orientaram e elogiaram a atuação das familias pela produção, e parabenizaram as instituições da Articulação do Semi-arido (ASA/AL), pela implementação de tecnologias sociais para apoiar os agricultores no combate a pobreza, a degradação ambiental e ao exôdo rural. 

Segundo o professor Cícero Alexandre Silva, responsável pelo laboratório de solo  na UFAL ao falar sobre a produção do senhor Edésio Alves Melo conhecido como Dedé da comunidade Bananeira “encontramos um agricultor organizado apesar da limitação, devido ao solo pobre. Farei a análise do solo e da água para irrigação, embora esse papel não seja da universiade e sim do Estado, mas cada professor vai dar a contribuição necessária para melhorar as condições social e ambiental”.

O professor Raimundo Nonato Gomes Junior, que coordena o canal do sertão disse que o senhor Dedé é uma pessoa da região semi-arida, do município e do Brasil considerado um dos mais pobres, porém ele demonstrou que com pouco recurso é possível proporcionar a familia uma vida melhor. A experiência da barragem subterrânea deve ser multiplicada e o apoio da universidade através do CECA vai trazer beneficios.

Para o senhor Dedé que dispõe de uma produção orgânica de 96 espécies vegetais para alimentação humana, animal e medicinais. “Água é vida e se e o governo pensar em ajudar as familias a ter acesso a água, ele vai tirar a miséria na região. Pois, com a barragem além de ter uma boa produção ainda dou água para os vizinhos que precisam. Em relação ao apoio dos professores e pesquisadores ressaltou que as informações vão ajudar a aumnetar a produção, e quando eles retornarem vão ver que coloquei em prática tudo que ensinaram”.

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