Programa investirá R$ 15,5 milhões no Semi-árido

Programa investirá R$ 15,5 milhões no Semi-árido

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O Programa Uma Terra e Duas -guas (P1+2), promovido pela Articula+-o no Semi–rido Brasileiro (ASA), entra, a partir de maio, em uma nova etapa com investimentos na ordem de R$ 15,5 milh+es oriundos do Minist+rio do Desenvolvimento Social e Combate – Fome (MDS) e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do S-o Francisco e do Parna+ba (Codevasf).  O P1+2, que tem por objetivo o aproveitamento e o manejo da +gua da chuva para a produ+-o agr+cola no semi-+rido, prev+ para esta fase a constru+-o de 1.497 tecnologias + 1.146 cisternas cal+ad-o, 143 barragens subterr+neas e 208 tanques de pedra, beneficiando 3.369 fam+lias. A C+ritas Brasileira participa da execu+-o do projeto por meio de seis Unidades Gestoras Territorias (UGTs), veja abaixo.


Durante uma fase demonstrativa, que teve in+cio em janeiro de 2007, o P1+2 implementou 144 tecnologias, sendo 78 cisternas cal+ad-o (52 mil litros), 61 barragens subterr+neas, 04 tanques de pedra e 1 barreiro trincheira. As obras foram feitas nos nove estados do Nordeste e em Minas Gerais.


Unidades Gestoras Territoriais (UGTs)


A nova fase, conhecida como Projeto Piloto, ter+ dura+-o de um ano e 13 UGTs, sendo duas no Piau+, uma no Cear+, tr+s em Pernambuco, uma em Alagoas, uma em Sergipe, tr+s na Bahia e duas em Minas Gerais. As UGTs recebem da Associa+-o Programa Um Milh-o de Cisternas Rurais para o Semi–rido (AP1MC) + unidade gestora central do projeto + os recursos e as metas do programa, ficando respons+veis pela execu+-o de base. Ou seja, a capacita+-o, as contrata++es, a mobiliza+-o de fam+lias e das comiss+es municipais, entre outras tarefas, ficam a cargo delas.


A C+ritas Brasileira, que faz parte da rede ASA, participa diretamente desse processo + as Regionais de Minas Gerais, Cear+, Piau+, Nordeste 3, a C+ritas Est+ncia de Sergipe e a C+ritas Diocesana de Pesqueira (PE) s-o Unidades Gestoras Territoriais do programa.


O papel das UGTs, e portanto da C+ritas, vai al+m da implementa+-o das tecnologias, uma vez que o projeto est+ centrado no reconhecimento e na sistematiza+-o das experi+ncias acumuladas pelos/as agricultores/as. Para isso, os interc+mbios e a sistematiza+-o de experi+ncias junto -s comunidades locais s-o priorit+rias e acontecem ao longo do projeto.
 
Outro ponto importante + a capacita+-o para implementa+-o das tecnologias. No m+s de maio, acontece o curso de forma+-o de pedreiros e pedreiras para constru+-o de cisternas, simultaneamente no Cear+ (reunindo CE, PI e RN), em Pernambuco (reunindo PB, PE e RN) e em Minas Gerais (reunindo MG, BA e SE). As pessoas habilitadas ser-o instrutores/as que realizar-o oficinas em diferentes localidades. A id+ia + multiplicar as tecnologias de capta+-o de +gua de chuva desenvolvidas no semi-+rido brasileiro, na sua maioria por agricultores familiares.


Conhe+a as tecnologias implementadas pelo P1+2 durante a fase demonstrativa


Cisterna adaptada para a ro+a:
+ formada por uma +rea de capta+-o (para captar +gua das chuvas que escorre dos desn+veis do terreno ou de +reas pavimentadas como um cal+ad-o), por um reservat?rio de +gua (que deve ser bem maior que a cisterna para o uso humano) e um sistema de irriga+-o (que pode ser operacionalizado manualmente ou por sistemas de bombeamento e gotejamento). Com a +gua de uma cisterna de 50 mil litros (outra que n-o a de consumo dom+stico) + poss+vel irrigar um quintal produtivo de verduras, regar mudas ou ter +gua para galinhas e abelhas.


Barragem subterr+nea:
Conserva a +gua de chuva infiltrada no subsolo nas +reas de baixios, fundos de vales e +reas de escoamento das +guas de chuva, mediante uma barragem em profundidade cavada at+ a camada imperme+vel do solo. Ela tem um grande impacto sobre a estabilidade do sistema produtivo, aumentando a resist+ncia em per+odos de seca, quando a +rea da barragem parece uma ilha verde no meio da caatinga seca. Ela g

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