Neta, agricultora experimentadora e cuidadora de pai e filho, que vive no município de Solânea tem realidade que se assemelha com a de muitas outras mulheres que vivem no campo. “Sou agricultora com muito prazer e também me dedico aos cuidados com meu pai e filho, que precisam de atenção especial. Quando meu menino tinha um ano de idade, meu marido começou a trabalhar numa empresa e, desde então, minha carga de trabalho aumentou muito.”

O verde do quintal da agricultora Maria Silvani Gonçalves dos Santos, popularmente chamada de dona Silvani, de 64 anos, demonstra resiliência em relação às práticas agroecológicas adotadas. A agricultora reside na comunidade Tradicional de Fundo de Pasto Malhada da Areia, região de Pinhões, em Juazeiro-BA. Ela mora com o esposo Abelardo Pereira dos Santos, de 66 anos, e o filho, Zilquer Gonçalves dos Santos, 36 anos.

Lindalva e Zé Luiz, do Assentamento Dom Marcelo, na Paraíba, lutaram pela terra onde vivem e hoje cultivam alimentos agroecológicos, preservam sementes crioulas e ensinam aos netos o valor da agricultura familiar.

Moradora da comunidade Serra Bonita, no município de Palmeira dos Índios, agreste de Alagoas, Vera Lucia Félix é uma mulher de muitas lutas. Ela é agricultora, educadora popular e guardiã das sementes. Sua história é um exemplo de perseverança e dedicação à preservação das tradições agrícolas de sua comunidade. Vera planta mais do que sementes, ela cultiva esperança e sustentabilidade em um solo rico de histórias e cultura.

O boletim conta a história da agricultora experimentadora e multiplicadora Maria Aparecida da Silva, conhecida como Cida Silva, que reside no povoado Lagoa da Volta, município de Porto da Folha/SE. A experiência de Cida Silva é marcada pela trajetória de conquistas, sobretudo de produção agroecológica no quintal produtivo do seu agroecossistema, juntamente com sua família.