Troca de experiências e construção de conhecimentos entre agricultores e agricultoras

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Troca de experiência entre agricultores e agricultoras. Foto: Luciene Pereira – Arquivo ASAcom

O Centro Comunitário da Paróquia São Pedro de Aracatu (BA), promoveu duas capacitações em Gestão de Água para a Produção de Alimentos (GAPA), através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). As atividades foram realizadas na Comunidade de São Luiz, no município de Aracatu, e na Comunidade de Periperi, município de Presidente Jânio Quadros, de 30 de setembro a 02 de outubro, e de 03 a 05 deste mês.

A capacitação envolveu famílias de agricultores e agricultoras, que foram beneficiadas através da troca de experiências e de técnicas para potencializar o uso da água de forma racional e com iniciativas de estocagem, para garantir o seu armazenamento durante todo o período de estiagem. Além disso, o trabalho teve como objetivo ressaltar a importância dos quintais produtivos como forma de envolver toda unidade familiar para adoção das práticas agroecológicas, buscando garantir a segurança alimentar e nutricional e geração de renda. As capacitações também discutiram as práticas conservacionistas para serem utilizadas para proteger e recuperar a qualidade ambiental.

No país, o maior número de estabelecimentos agrícolas familiares concentra-se no Semiárido brasileiro. A ocorrência de anos sucessivos de seca resulta no agravamento da fragilidade dos sistemas agrícolas familiares. Portanto, a Articulação no Semi-árido Brasileiro (ASA), desenvolve o Programa de Formação e Mobilização Social, iniciativa de estímulo a uma vida produtiva no Sertão.

Integrando a formação, o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) pretende assegurar à população rural o acesso a terra e à água, tanto para consumo da família e dos animais, como para produção de alimentos, ensinando a cuidar da terra de maneira sustentável. O programa visa, ainda, reconhecer e valorizar os saberes dos agricultores, incentivando processos participativos de troca de experiências e construção coletiva de conhecimentos, através da promoção de intercâmbios e sistematização da convivência com o Semiárido.

Importante destacar que a falta do acesso à água compromete a garantia da produção de alimentos, a segurança hídrica e a saúde das famílias. Portanto, ter uma alimentação saudável, de qualidade e quantidade suficiente é um direito de todos.

 

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