Agroecologia
04.10.2016 PE
Projeto "Quintais Produtivos: Práticas Agroecológicas das Mulheres" realiza diagnóstico no Sertão do Pajeú

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Por Assessoria de Comunicação da Casa da Mulher do Nordeste

Agricultora Bernadete Conceição apresentando seu quintal produtivo. | Foto: Arquivo Casa da Mulher do Nordeste

A Casa da Mulher do Nordeste está executando no Sertão do Pajeú o Projeto "Quintais Produtivos: Práticas Agroecológicas das Mulheres", aprovado pelo edital do Projeto de Inclusão Socioprodutiva 2016, oferecido pela Fundação Banco do Brasil. Com o objetivo de potencializar a capacidade produtiva das mulheres através do apoio a infraestrutura adaptadas a realidade dos agroecossistemas do Semiárido, o projeto beneficia indiretamente 50 mulheres e diretamente 10 mulheres com a implantação de quintais produtivos em sete municípios.

Além de fortalecer a produção de hortaliças, frutíferas e forragens e criação de galinhas, na perspetiva agroecológica dos quintais produtivos das mulheres, pretende favorecer a soberania e segurança alimentar dessas famílias. Desde Agosto a equipe da CMN vem percorrendo as comunidades que são beneficiárias do projeto para a apresentação de suas ações. Já foi apresentado nos munípíos de Afogados da Ingazeira, Flores, São José do Egito, Tabira, Santa Cruz da Baixa Verde, Itapetim. A próxima comunidade visitada será a de Bom Sucesso, em Ingazeira.

No momento está sendo realizado o diagnóstico e planejamento dos quintais, a exemplo da agricultora Bernadete Antônio da Conceição que sistematizou informações sobre sua propriedade, as suas práticas agroecológicas e as tecnologias de acesso a água.

A metodologia de trabalho da CMN é através de uma assessoria técnica feminista as mulheres que serão acompanhadas individualmente de acordo com suas especificidades. Também está previsto entre as ações três intercâmbios com trocas de experiências. O próximo passo do projeto será realizar oficinas sobre segurança e soberania alimentar, cobertura morta, plantio de hortaliças, frutíferas, alimentação animal, criação de galinha, feminismo, violência contra a mulher e trabalho produtivo e reprodutivo das mulheres. As atividades terminam em junho de 2017.