É preciso correr. A água potável disponível no povoado Alto Vistoso, em Tauá (a 344 km de Fortaleza), nos Inhamuns, está acabando. A falta de expectativa por uma boa temporada de chuvas acelera a preocupação da comunidade. "Essa água não dura mais 10 dias. Água boa de beber a gente não tem outra", alerta o agricultor José Nertan Batista, 45. Ao lado de oito filhos e da mulher, ele acompanha a cisterna secar ininterruptamente em meio à estiagem.
02.12.2009Dessalinizador está quebradoJornal - O Povo (CE)
Um dos vilarejos prestes a ser atendido pela operação Pipa, em Tauá, é o povoado Vila dos Marruás. "Aqui são 168 famílias. Aproximadamente 100 não têm cisternas", explica o professor de Português da comunidade, Arioneles Alves, 30. A população conta com abastecimento de água salobra, captada a partir do poços, para atividades como banho. Já a seca das cisternas reduz a água potável, para beber e cozinhar.
01.12.2009Governo do Estado vai construir seis mil cisternas no SemiáridoSite - Paraiba.com
A Secretaria de Desenvolvimento Humano (SEDH) envia nesta terça-feira (01) ao Ministério de Desenvolvimento Social e de Combate à Fome o Projeto ‘Cisternas Água para Todos’ – Segunda Etapa, que prevê a construção de seis mil cisternas na região do Semi-árido paraibano em cerca de 100 cidades. As cisternas de placas serão construídas na zona rural e vão beneficiar mais de seis mil famílias. As obras estão previstas para início de 2010.
01.12.2009Carro-pipa abastece cisternasJornal - Diário do Nordeste (CE)
Quixadá. A maioria dos reservatórios do Estado ainda apresenta excelente volume de água. Os dados mais recentes da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh) apontam níveis superiores a 80 %. O Tijuquinha, no município de Baturité, continua sangrando. Apenas o Cedro, em Quixadá, no Sertão Central, está abaixo da média, com 31% de sua capacidade. Este diagnóstico hídrico é a principal causa da redução para quase a metade do programa emergencial de abastecimento das comunidades rurais, o Operação Pipa.
01.12.2009Sem água de beber no interiorJornal - O Povo (CE)
A comunidade tem nome de país de primeiro mundo, mas as semelhanças com desenvolvimento param aí. No vilarejo Japão, em Capistrano, no Maciço de Baturité, todas as 73 famílias precisam de carro-pipa para ter água potável. "Não fosse o caminhão a gente morreria de sede", resume a dona-de-casa Rosimar da Silva Freitas, 53. Ela é uma das 351.140 pessoas atendidas no Ceará pela operação Pipa, do Exército, presente hoje em comunidades de 58 municípios.