O terceiro dia de atividade do sétimo Encontro Nacional da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (VII EnconASA) foi de visitas a diversas experiências do Semiárido baiano e pernambucano. Os/as participantes de deslocaram a diversas comunidades para conhecer experiências sobre as questões de acesso à água, terra, segurança alimentar e nutricional, agrobiodiversidade, educação contextualizada economia solidária e auto-organização e direitos das mulheres.

O sétimo Encontro da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (VII EnconASA) teve início hoje a noite no auditório do campus da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), com cerca de 500 participantes vindos de todo o estado do Nordeste e Minas Gerais. O encontro foi aberto com apresentações culturais e logo em seguida as delegações dos estados fizeram suas apresentações com estandartes, elementos que representassem suas regiões, músicas, poesias, encenações.

"O tema da segurança alimentar e nutricional precisa fazer parte do debate eleitoral deste ano", defendeu o presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Renato S. Maluf, em evento nesta quinta-feira (25) em Juazeiro (BA).

"Nós não somos uma nuvem passageira, mas a chuva que dura meses e meses, e queremos durar por muitos e muitos anos e anos", foi com essas palavras que Valquíria Lima, integrante da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) encerrou sua explanação sobre os dez anos de atuação da entidade.

Cerca de 4.000 pessoas caminharam, ontem (23), pelas ruas da cidade de Juazeiro, na Bahia, em celebração aos dez anos da Articulação no Semi-Árido (ASA). Com faixas e apitos, os participantes aproveitaram o momento também para chamar atenção para as demandas dos povos que vivem no semiárido brasileiro.