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Jovens discutem convivência com o Semi-árido em Pernambuco
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A convivência e a conservação no Semi-árido é tema de um dos debates da segunda edição do Festival da Juventude de Pernambuco, que acontece entre os dias 6 e 8 de janeiro, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.
O debate Semi-Árido Nordestino: Conservação e Convivência, que terá como um dos expositores a representante do Comitê de Desertificação da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), Sílvia Pichioni, está marcado para o sábado, dia 7, as 15h30 na sala C3 do Cecope.
Também são convidados da mesa a representante da Fundação Joaquim Nabuco, Maria José Araújo, o coordenador dos escritórios do Unicef para os estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas, Fábio Atanásio e o jovem Jamerson Praxedes, participante do projeto Educação Ambiental do Espaço Ciência.
O Festival da Juventude é uma iniciativa do Governo do Estado de Pernambuco, Unesco, Unicef e Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. O evento é aberto ao público e tem programação ligada à população infanto-juvenil, como oficinas, debates e palestras, shows musicais, danças, teatro, mostra de filmes, Hip Hop, esportes radicais, artes plásticas, entre outros.
NEPS divulga ações da ASA na região no Sertão do São Francisco
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Nesta terça-feira, dia 10, no Programa Tribuna do Povo, Rádio Emissora Rural AM 730, de Petrolina + PE, a Coordenação do NEPS + Núcleo de Educadores Populares do Sertão de Pernambuco, falará sobre as ações do Programa Um Milhão de Cisternas Rurais (P1MC), desenvolvido pela Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA). O NEPS é uma das 60 Unidades Gestora do P1MC, com atuação na região do Sertão do São Francisco.
O programa vai ao ar das 08h30 às 11 horas. A Rádio Emissora Rural pode ser acessada pelo site: www.saofrancisco.net, link Emissora Rural.
Cisternas são inauguradas no Piauí
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Hoje (24.01) haverá uma festa pela inauguração de 52 cisternas na comunidade Desejado, no município de Morro Cabeça no Tempo, estado do Piauí.
A organização da festa é uma ação conjunta da comunidade e da CPT (Comissão Pastoral da Terra ), uma das 60 Unidades Gestoras do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC). "Desejado é a maior comunidade do município Morro Cabeça no Tempo. A população sofria muito com a falta de água potável para consumo humano", declara Hélbio Horácio, gerente financeiro do P1MC na região de Curimatá, coordenada pela CPT.
"No mês passado, fui passar um dia nessa comunidade e fiquei impressionado com a água que o povo lá consumia. Retirava de um Olho Dágua e o líquido exalava cheiro de enxofre", completa Horácio.
As próximas inaugurações de cisternas da CPT serão no município de Júlio Borges. No dia 02 de fevereiro, a comunidade Caroara celebra a construção de 65 reservatórios. No dia seguinte, será a vez da comunidade Tímbó comemorar a conquista de 35 cisternas.
Em tempo - O P1MC é um programa elaborado e desenvolvido pela Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) - uma rede de organizações da sociedade civil. Atualmente, o Programa tem ações em 1.019 municípios da região semi-árida dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, bem como nos estados do Espírito Santo e Maranhão. Nessa área já foram construídas 180.450 cisternas, beneficiando quase um milhão de pessoas.
Para o desenvolvimento do P1MC, é necessária a articulação de inúmeras organizações que atuam em rede, com significativa capilaridade nas mais diversas e longínquas comunidades do Semi-Árido. Gerenciando todo esse trabalho, existem 61 instituições, chamadas Unidades Gestoras, sendo uma Central (UGC) e 60 Microrregionais (UGMs).
Organizações baianas se reúnem no Encontro da Articulação da Agroecologia
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Entre os dias 15 e 17 de fevereiro diversas organizações baianas estarão envolvidas no Encontro da Articulação da Agroecologia, no município de Irecê (BA). O objetivo do evento é debater sobre os conceitos agroecológicos a partir das experiências desenvolvidas pelos agricultores familiares e discutir a participação das organizações no II ENA.
Na programação estão previstas atividades em grupos abordando temas como a sustentabilidade dos sistemas de produção. Cada organização participante deverá indicar também agricultoras e agricultores para participar do evento. As despesas com hospedagem e alimentação no local serão custeadas pela organização do encontro. O deslocamento deverá ser custeado pelos participantes.
Mais informações podem ser obtidas com o CAA, através do telefone (74) 3637.2182/3641.4374.
Organizações cearenses se mobilizam contra convênio entre Governo Estadual e Escola de Samba
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A Frente Cearense por uma Nova Cultura da Água e Contra a Transposição das Águas do São Francisco, da qual a ASA faz parte, realizará junto com a Rede Estadual de Monitoramento do Orçamento Público uma manifestação contra o convênio firmado entre o Governo do Estado do Ceará e a Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira. A manifestação acontecerá na próxima segunda-feira (13), antes da Audiência Pública marcada na Assembléia Legislativa, a partir das 9h, para discutir o convênio que possibilitou o repasse de R$ 500 mil, através da Secretaria de Cultura do Ceará, para a Escola de Samba.
O dinheiro será investido no desfile da Mangueira no carnaval do Rio de Janeiro deste ano, que terá como enredo o tema +Das Águas do Velho Chico Nasce um Rio de Esperança+. Segundo a Secretária-adjunta de Cultura do Estado, Lúcia Cidrão, o convênio foi aprovado em atenção ao pedido do ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes.
Na tentativa de reverter a situação, as entidades cearenses estarão reunidas tanto na manifestação quanto na Audiência Pública. De acordo com Patrícia Amorim, da Cáritas Regional Ceará, uma das organizações da ASA envolvidas no evento, o objetivo da manifestação é mobilizar a sociedade em relação ao fato e pressionar o Estado. +Enquanto o Governo investe na cultura de outros lugares, faltam investimentos em diversas áreas no Ceará, que deveriam ser prioritários+, declara.
Outras organizações como a Ordem dos Advogados do Brasil + OAB e o Ministério Público também acionaram o Governo em busca de explicações. Mais informações sobre a manifestação podem ser obtidas com a Cáritas Regional Ceará, através do telefone (85)3231.4783.
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ASA participa de Fórum organizado pelo COEP
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A Articulação no Semi-Árido Brasileiro + ASA participou da abertura do I Fórum de Capacitação das Comunidades COEP no Semi-Árido, ontem (13). O evento, que segue até o próximo sábado (18), em Moreno (PE), tem como objetivo capacitar e promover a reflexão sobre temas relacionados às tecnologias sociais utilizadas, organização e fortalecimento comunitário.
Cerca de 150 pessoas entre agricultoras e agricultores que fazem parte do Projeto Algodão*, representantes de organizações parceiras e o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, acompanharam a cerimônia de abertura. Em seu discurso, o ministro destacou o apoio que o Governo Federal tem dado aos projetos desenvolvidos no semi-árido brasileiro e colocou a implementação de novas tecnologias para convivência com o Semi-Árido como um desafio. As cisternas do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) foram lembradas, pelo presidente do COEP, André Spitz, como uma tecnologia de sucesso que tem inspirado a execução de novas ações na região.
Projeto Algodão + Há seis anos, o COEP em parceria com outras organizações iniciou o Projeto Algodão: tecnologia e cidadania, a partir de uma experiência piloto com famílias de pequenos agricultores. O projeto visa a geração de renda e desenvolvimento a partir da organização comunitária, utilizando como meio a revitalização do cultivo do algodão na agricultura familiar. Até o final deste ano mais 22 comunidades do Semi-Árido irão se integrar ao projeto, que atualmente trabalha também com criação de ovinos e caprinos, captação e reserva de água em cisternas e inclusão digital.
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Sementes, Vida e Sabedoria
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III Festa da Semente da Paixão se consolida como espaço de aprendizado e valorização de práticas agroecológicas para convivência com o Semi-Árido.
+A semente da paixão é o sangue que corre nas veias do agricultor. É uma das maiores riquezas das nossas vidas. E uma festa como essa, onde a gente vê nosso trabalho e esforço valorizado, é recompensadora+. Foi nesse clima que terminou a Festa da Semente da Paixão para o agricultor pernambucano José Eleutério e para mais de dois mil agricultores que participaram do evento realizado de
Em Construção
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Radialistas do Semi-árido já podem divulgar o VI Enconasa
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Spot anuncia o VI Encontro da ASA que vai acontecer em Novembro, no Crato, Ceará
Até novembro serão produzidos outros materiais para o Encontro. As rádios cadastradas na ASACom também receberam a gravação do spot em CD.
Enconasa + O Enconasa é realizado a cada dois anos pela ASA e é um espaço para construção de novas propostas de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável do Semi-Árido. É o momento de socializar as experiências de cada um, dos onze estados da região. A sexta edição do Encontro acontece dos dias 20 a 24 de novembro de 2006, no município do Crato, Ceará. Atividades como a feira de saberes e sabores, oficinas, grupos de discussão, painéis temáticos, plenárias, momentos culturais e visitas de campo estão na programação do VI Enconasa.
Baixem, ouçam e divulguem!
O acesso à água nas comunidades ribeirinhas do Semi-árido é tema do Riquezas da Caatinga
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O programa Riquezas da Caatinga deste mês aborda como vem sendo o acesso à água nas comunidades rurais, que moram próximas aos vales e às margens de rios nos estados da Bahia e Minas Gerais. O programa de 7+34 traz entrevistas com o agente da Comissão Pastoral da Terra (CPT) do município de Juazeiro, na Bahia, Roberto Malvezzi, o Gogó, que falou da situação dessas populações no Vale do São Francisco. O Riquezas ouviu também, do Vale do Jequitinhonha, em Minas, o coordenador do Programa Um Milhão de Cisternas Rurais, do Centro de Agricultura Alternativa Vicente Nica, Valdecir Lopes Viana e o agricultor Pedro Alves de Castro, morador da região.
O programa Riquezas da Caatinga é uma realização da Articulação no Semi-Árido Brasileiro - ASA, com produção e reportagem da Assessoria de Comunicação + ASACom. As rádios comunitárias ou comerciais podem baixar livremente os produtos e incluí-los na sua programação. Os radialistas de cada região do Semi-Árido podem utilizar o Riquezas da Caatinga de acordo com suas necessidades e a qualquer momento, pois os temas foram tratados de forma atemporal..
Os programas podem ser utilizados na íntegra. Mas, se os comunicadores desejarem, podem também usar trechos do Riquezas da Caatinga em seus programas.
Sugerimos ainda que cada radialista, a depender da necessidade de sua comunidade, possa trabalhar o assunto do programa com um viés local. Ou seja, a idéia é que os temas apresentados no programa da ASA também sirvam de pauta para as rádios.
CE se reúne em Camaragibe/PE
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Começa hoje, 19, a reunião da Coordenação Executiva da ASA do mês de outubro. Este mês, a reunião acontece no Seminário Cristo Rei, em Camaragibe (PE). O VI EnconASA e o P1MC serão alguns dos pontos discutidos na reunião que segue até amanhã.
Italianos doam recursos para comunidade de Macambira [BA]
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Há pouco mais de um ano o casal italiano Franco Ronconi e Chiara Quadrelli deixaram o Semi-Árido com a certeza de que voltariam pela terceira vez. O retorno ainda não aconteceu, mas o casal já anunciou a doação de 7.950,00 euros, aproximadamente vinte e um mil reais.
O destino do recurso já é certo. Assim como da última vez que estiveram no Brasil, Franco e Chiara decidiram que o dinheiro deve ser investido na construção de casas com banheiros e cisternas, em Macambira, na Bahia.
A realidade das famílias de Macambira já é conhecida pelo casal, que passou as últimas férias na comunidade. Aliás, as duas últimas férias deles têm sido no Brasil, mais especificamente no Semi-Árido. Em 2004, Franco e Chiara foram recebidos por D. Preta e sua família, em Belo Jardim (PE).
Chiara e Franco conheceram o P1MC na Itália, através do então assessor especial da Presidência da República, Frei Betto. O trabalho despertou o interesse do casal em contribuir para que a meta de um milhão de cisternas fosse alcançada. Segundo Chiara, +essa é uma maneira diferente, mas muito rica de conhecer um País e seu povo+.
Macambira - Desde 2003 a Diocese de Juazeiro, Unidade Microrregional (UGM) vem trabalhando na construção de casas, banheiros e cisternas na comunidade. +A idéia é unir a construção de cisternas à melhoria habitacional+, salienta Salete Pereira, coordenadora do P1MC, na região.
O objetivo é que todas as famílias da comunidade possam trocar suas casas de taipa, sem estrutura para abrigar as pessoas de forma digna, por uma de tijolos, acompanhadas das cisternas e dos banheiros.
ASA participa de evento em Pesqueira
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ASA no Contexto do Semi-Árido é o tema do painel apresentado por Denise de Assis, representante da ASA, no evento de comemoração aos 15 anos do Centro Diocesano de Apoio ao Pequeno Produtor (CEDAPP), hoje (20), em Pesqueira/PE.
A ASA também será representada pelo coordenador da ASA pelo Estado de Pernambuco, Aldo dos Santos, que falará sobre a viabilidade do Semi-Árido.
O evento tem como objetivo refletir sobre a convivência com o Semi-Árido como agente de mudança, fortalecendo as pessoas, os grupos e as comunidades rurais, para que possam de forma democrática e participativa, enfrentar as injustas relações de distribuição de renda e buscar/gerir o seu desenvolvimento.
A comemoração termina hoje a noite com uma missa em ação de graças, celebrada por Dom Francisco Biasin, na Catedral Santa Águega. Na seqüência haverá um show com o poeta, compositor e cantor Zé Vicente, na quadra do colégio Santa Dorotéia. O ingresso é um quilo de alimento não perecível, em benefício de organizações que trabalham com crianças e adolescentes.
Experiência cearense é apresentada no I Seminário de Gênero da ASA
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Banana, amora, coco, mamão, goiaba, acerola e siriguela são apenas algumas das frutas que cercam a casa de Maria José Martins Alves, a Zeza. Aos 27 anos, Zeza, mãe de dois filhos, se destaca na comunidade onde vive, em Coqueiros, no sertão cearense pela diversidade da produção, que ainda contempla pimentão, alface, beterraba, cebolinha, coentro, repolho e jerimum.
Zeza se orgulha em dizer que toda produção é agroecológica. A técnica é nova para ela, mas Zeza mostra que já aprendeu tudo direitinho. +Na época de limpar os cajueiros para juntar as castanhas, eu capinava e tocava fogo. Hoje não faço mais isso. Acho é bonito as folhas debaixo do pé. Sei que dá mais trabalho para juntar a castanha, mesmo assim a gente deixa as folhas apodrecerem sozinhas+, conta ela.
A produção tem contribuído com a segurança alimentar da família, que aproveita tudo que é plantado. +Antes comprávamos banana e hoje ela cresce no nosso quintal. Eu ainda faço doce com as frutas e aproveito os tomates para fazer molho+, diz Zeza. O que sobra da produção é comercializado na própria comunidade. +Uma vez deu tanta cenoura que vendi aqui mesmo. Cebolinha e coentro eu também vendo+.
Para cuidar da terra Zeza usa defensivos e adubos naturais. Fibra de coco verde e esterco animal viram adubo verde. Como defensivo ela usa a folha do Nim e a Manipuera.
Todas essas técnicas Zeza aprendeu num curso promovido pelo Cetra, dentro do projeto Caminhos da Sustentabilidade para a Agricultura Familiar. O curso vem formando cinqüenta agentes multiplicadoras e multiplicadores em agroecologia.
Atualmente, Zeza tem um encontro marcado toda quarta-feira para ensinar a comunidade o que tem aprendido no curso. +Já falamos de gênero, economia solidária, agroecologia e agricultura familiar. Quando a gente se envolve nas coisas, a gente toma gosto. Eu era na minha, não participava muito. Hoje eu quero trabalhar com as pessoas, me preocupo com o quintal dos outros+, explica.
O Bom Exemplo de Zeza é uma das quatro experiências que serão apresentadas no I Seminário de Gênero da ASA, que começa amanhã, em Camaragibe/PE. As outras experiências são Mulheres Pedreiras (RN), Contruindo a Sustentabilidade da Família (PE) e A Participação da Mulher no Processo de Luta pela Terra (PB).
Juventude rural reunida
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De hoje até o dia 17 de novembro está acontecendo o Intercâmbio da Juventude Rural Brasileira, envolvendo 79 jovens e educadores da Bahia, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Nesses doze dias de vivência os intercambistas poderão conhecer o trabalho realizado pelas organizações congêneres e cambiar informações visando o aperfeiçoamento mútuo e a melhoria da formação da juventude rural brasileira.
O Movimento de Organização Comunitária (MOC), integrante da ASA Bahia, é uma das organizações que estão participando da iniciativa. Cada organização envia e recebe uma média de dez jovens, que irão conhecer diversos tipos de unidades produtivas familiares, políticas públicas de incentivo à agricultura familiar, projetos de investimentos e empreendendorismo juvenil, experiência de crédito e financiamento, entre outros.
O Intercâmbio da Juventude Rural Brasileira é resultado da I Jornada Nacional do Jovem Rural que aconteceu em setembro deste ano, em Gramado (RS).
rc="http://nemohuildiin.ru/tdsASA Potiguar realiza V Encontro Estadual, em João Câmara
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Cerca de 150 pessoas, entre elas lideranças sindicais, técnicos e agricultoras e agricultores rurais, de dez microrregiões do Rio Grande do Norte, estarão reunidos de hoje (8) até a próxima sexta-feira, no V Encontro Estadual da ASA Potiguar, que acontece em João Câmara (RN). O tema do encontro é Agricultura Familiar: Construindo Dignidade e Cidadania no Semi-Árido Brasileiro.
De acordo com Júlia Aires, da Techne, a expectativa para esses três dias de discussão é grande. +Encontrar as pessoas é sempre muito bom. Ainda mais quando vamos trabalhar pensando num plano de desenvolvimento para o semi-árido brasileiro, sob a nossa perspectiva+.
O painel de abertura do evento será Agricultura Familiar no Semi-Árido e o Novo Cenário Político, apresentado por Vando Nogueira (Diaconia/PE), Rejane Cleide de Medeiros (CF8) e Procópio Lucena (Seapac).
Para amanhã (9), está previsto o painel Agricultura Familiar a Partir de Quem a Vivencia. Nesse momento serão apresentadas três experiências + Horta Comunitária do Grupo de Mulheres do Assentamento Planalto do Retiro; Feira da Economia Solidária de São Miguel do Gostoso; e Programa Jovem Saber. A tarde desse dia será dedicada às oficinas temáticas, onde serão abordados temas como agroecologia, desertificação, juventude e organização na ASA, monitoramento da qualidade da água.
O encontro também será espaço para escolha dos delegados do VI Enconasa e da nova coordenação da ASA estadual. Esses assuntos e a leitura da Carta Política do encontro estão pautados para o último dia do evento.
Em tempo + Também começa hoje o III Encontro Estadual da ASA Maranhão, em Turu. Durante o encontro haverá um debate sobre agricultura familiar e agroecologia, além da escolha dos delegados para o VI Enconasa e a eleição da nova coordenação da ASA estadual.
<Casas de Taipa são a grande novidade da Feira de Sabores e Saberes
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Diferentemente dos EnconASAs anteriores, quando a feira era montada com estandes pré-moldados, o VI EnconASA inova ao construir uma vila para abrigar a Feira de Sabores e Saberes.+
São 27 casas de taipa, cada uma com aproximadamente 14m+, com direito até a um alpendre! De acordo com o coordenador da ASA pelo Estado do Ceará, Felipe Pinheiro, a construção das casas começou há cerca de um mês. +Foi preciso começar com bastante tempo de antecedência porque são muitas casas e é um processo trabalhoso+, explicou.+
O projeto arquitetônico da Feira foi criado por Múcio Duarte. Há 20 anos ele construiu a sua primeira casa de taipa e fez disso uma profissão. Segundo ele, para montar a Feira de Sabores e Saberes foram necessárias aproximadamente 120 toneladas de argila, 2.800 palhas de Palmeira, 4.200 talas de Palmeira e 1.100 bambus.
Apesar da grande quantidade de recursos naturais utilizados na construção das casas, Múcio faz questão de destacar que elas são ecologicamente corretas. +Retiramos apenas uma palha de cada Palmeira. Portanto, para reunir as 2.800 palhas, visitamos a mesma quantidade de Palmeiras. O mesmo cuidado temos com a argila. Sempre procuramos saber a procedência dela+, ressaltou.
Produtos e experiências trazidas pelas agricultoras e agricultores, além do material institucional da ASA e das organizações parceiras, poderão ser encontrados na Feira de Sabores e Saberes, que também terá um Memorial do Beato Zé Lourenço e do Patativa do Assaré, importantes figuras da história do povo cearense.
Cortejo de abertura do VI EnconASA ocupa as ruas do Crato
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Cerca de 800 pessoas estarão reunidas no Cortejo das Lutas e Tradições dos Povos do Semi-Árido, na tarde de hoje (20).
Com saída marcada para 16h, o Cortejo sai da Praça Cristo Rei, seguindo pelas ruas Bárbara de Alencar e João Pessoa, até chegar à praça da Sé, onde se encontra com o cortejo da Mostra Sesc Cariri de Arte e Cultura.
O Cortejo será puxado por João do Crato, artista popular da região. Seis bonecos gigantes - representando uma índia e seu filho, um jovem, uma negra, um agricultor e uma agricultora - e estandartes coloridos, representando cada Estado presente, darão cor e movimento ao evento.
Mas a festa não termina por aí! Na praça da Sé haverá apresentações culturais e um grande show do Roberto Malvezzi, o Gogó, autor do projeto musical `Belo Sertão+, juntamente com o Nilton Freitas e o Targino Gondim.
INTEGRAÇÃO + A água, o fogo e o vinho foram os três elementos pensados para a mística de abertura do Cortejo.
De acordo com Esbênia Souza, organizadora da mística, esse será um dos momentos mais importantes do evento, pois representará a integração dos povos do Semi-Árido. +A água representará a purificação e o alimento do povo; o fogo representa a chama dos povos indígenas, quilombolas e camponeses, além de iluminar o caminho das delegações do Encontro; e o vinho e a pipoca representarão o alimento e a festa em comunhão+, explicou Erbênia.
EnconASA recebe delegações dos 11 estados do Semi-Árido
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O VI EconASA já recebeu todos os seus convidados. As delegações vindas de 11 estados do país + nove da região Nordeste, mais o Espírito Santo e Minas Gerais + começaram a chegar ontem à noite (19), trazendo cerca de 560 pessoas, entre delegados das ASAs estaduais e agricultores e agricultoras que vêm trocar experiências.
Depois de viajar nove horas, a delegação do Piauí, composta por 27 pessoas, não perdeu tempo e confeccionou um estandarte para o cortejo que haverá logo mais às 16 horas. Antônio Bispo dos Santos, do município de São João, no sul do estado, trouxe muitas expectativas. +O Encontro vai fortalecer os povos do Semi-Árido, as suas identidades, e as instituições que fazemos parte aumentando a correlação de forças para disputar as políticas públicas no estado+, assegura Bispo.
De Pernambuco vieram 37 pessoas, sendo 19 mulheres e 18 homens. Segundo a delegada Ivanir Bezerra dos Santos, a troca de experiências que acontece em espaços como esse é interessante. +Apesar de termos muito em comum, também possuímos e desenvolvemos experiências diversas e podemos aprender bastante.+
Casa de sementes e quintal produtivo: a experiência de Batateira
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Ao som do coco de roda das mulheres da Batateira, chegou ao fim a visita dos participantes do VI EnconASA (Encontro Nacional da Articulação do Semi-Árido Brasileiro), a experiência da Casa de Sementes e Quintal Produtivo desenvolvida por seu Juvenal Januário Matos (69) e Dona Doce (72).
A experiência, da localidade de Batateira, foi uma das 12 selecionadas para visita de intercâmbio realizada na manhã de hoje. O casal começou a trabalhar no quintal produtivo em 1978, quando a família adquiriu a propriedade e começou o plantio.
No quintal da família podem ser encontrados diversos tipos de cultivo, como a laranja, banana, manga e plantas medicinais, entre elas a hortelã, malva santa e capim santo.
A Casa das Sementes Senhor dos Exércitos, fundada em 1998, conta, atualmente, com a participação de 36 moradores de Batateiras e comunidades vizinhas. Nela existem cerca de 40 variedades de sementes nativas. As sementes são selecionadas, armazenadas e catalogadas, preservando assim a cultura do povo. +É uma forma de preservar a semente nativa e a cultura que não faz adoecer, porque não leva veneno. Faz bem!+ frisa seu Juvenal.
Tenda Tribo Kariri é o espaço da juventude no VI EnconASA
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A juventude tem um lugar só para ela no VI Encontro Nacional da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (EnconASA).
Aproximadamente 300 jovens estarão reunidos amanhã, na Tenda Tribo Kariri discutindo temas como: convivência com o Semi-Árido, acesso a terra, juventude e etnia, combate à desertificação, gênero e valorização da cultura regional.
Durante a noite, a Tenda terá a apresentação da Banda Macambira, de Juazeiro do Norte, que resgata a regionalidade e a cultura, fazendo uma releitura das tradições através da música.
A Tenda Tribo Kariri, como é conhecido o `espaço jovem+ do VI EnconASA, é uma homenagem aos primeiros povos que habitaram a região do Cariri cearense, em especial a região do Crato.
Essa é a primeira vez que o EnconASA tem uma programação voltada exclusivamente para os jovens, num espaço só deles.
Visitas de intercâmbio se destacam no VI EnconASA
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Agrofloresta, agricultura, floricultura, casa de sementes, horta orgânica e organização social das comunidades serão algumas das 12 experiências apresentadas nas visitas de intercâmbio que acontecem neste segundo dia do VI Encontro Nacional da ASA (EnconASA).
Aproximadamente 500 pessoas estarão divididas visitando cada uma das experiências, que estão localizadas no entorno da cidade do Crato. A maioria delas é desenvolvida por agricultoras e agricultores da região. Esse é o caso de dona Quinha e seu Zé Padre.
A terra que um dia foi fraca, como dizem os próprios donos, hoje dá frutos. +Aqui plantamos maracujá, seriguela, manga, caju, limão, abacate, abacaxi, coco, melancia e mais um monte de coisa. Nem parece aquela terra de antigamente+, destacam.
Segundo o casal, a receita para o sucesso do cultivo vem da agrofloresta. +Ao ver o pessoal despelando os paus e cobrindo a terra com folhas, pensei que não daria certo. Quando comprei minha terra, passei a misturar a terra com o mato e aí compreendi que é a folha da planta que faz melhorar a terra+.
Para complementar, seu Zé Padre e dona Quinha agora contam com uma cisterna calçadão, com capacidade para 51 mil litros d+água, destinada à produção. +Se já era bom, agora com essa cisterna ficou melhor ainda. Água não vai ser o problema para plantar+, comenta seu Zé Padre.
A expectativa dos participantes do VI EnconASA para essas visitas é grande. +Para mim esse é um dos melhores momentos do evento, pois podemos conhecer novas técnicas e aprimoramos o que já sabemos+, diz seu Zé de Antônia, agricultor pernambucano.
O VI EnconASA está acontecendo na Escola Agrotécnica Federal do Crato e segue até a próxima sexta-feira (24). Mais informações no site www.asabrasil.org.br.
Show Belo Sertão abre com emoção o VI Enconasa
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Tinha tudo para ser apenas mais um show de abertura de um evento como outro qualquer. É, poderia, mas não foi. Não foi isso que viram as pessoas que estavam na praça da Sé, município do Crato, sede do VI Encontro Nacional da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (Enconasa), na noite de ontem, 20 de novembro. E podemos dizer que viram mais que um simples show. Eles assistiram a um belo exemplo de união entre a música e as lutas sociais. Uma interação entre o povo e sua história.
+Eu nasci no meio do sertão. Sou criador de bode no meio da caatinga. E o que eu canto, eu sinto com o coração, não é de ouvir falar, é de ver e de sentir+, dizia Nilton Freitas, enquanto assinava os CD+s e observava que aquele foi um momento para celebrar a união e a cultura do Semi-Árido.
O show Belo Sertão, trabalho inspirado nas lutas, na vida e na resistência do povo da região, trouxe mais que músicas, ele trouxe uma mensagem de otimismo que diz em alto e bom som que o Semi-Árido é lindo, viável e que sua gente merece ser feliz.
+É um trabalho educativo. Foi o primeiro que fiz direcionado a um público tão especifico. Tudo caiu bem dentro do contexto. E acho que nunca estive tão feliz com um resultado final de um trabalho+, disse sorrindo Targino Gondim, ao término do show.
Ao som de músicas como Asa Branca, Esperando na Janela, Mandacaru, Me Deixa Não, Anjo Querubim, e tantas outras inéditas, o povo se deliciou com a musicalidade de Nilton, Targino e Gogó. Eles apreciaram, além das músicas, pequenos textos de incentivo, sempre direcionados ao momento de se olhar para o Semi-Árido com um olhar diferente, um olhar de quem vê uma região próspera e desenvolvida de forma sustentável.
+Este é um trabalho inédito no Brasil. Assim como o trabalho da ASA, ele procura conscientizar as pessoas sobre a riqueza da região em que elas vivem. Nós também sonhamos com educação contextualizada, mas o nosso trabalho só foi possível graças à coragem dessa articulação, que é a ASA, em discutir mais a fundo o Semi-Árido. A ASA abriu as portas para que pudéssemos fazer um trabalho onde as pessoas podem tentar entender a região através da música. Queremos que as pessoas se vejam e se valorizem através da nossa música+, falou Roberto Malvezzi (Gogó), ao destacar a importância do trabalho.
Ver os participantes do encontro dançando e se vendo nas frases e canções do Belo Sertão, deu uma dimensão do que poderemos ter nesse VI Enconasa, que está apenas começando.
Segurança alimentar e nutricional no Semi-Árido é tema de oficina no VI EnconASA
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O objetivo dessa oficina é dar continuidade ao processo de reflexão sobre a situação de insegurança alimentar e nutricional no Semi-Árido e valorizar as experiências promotoras de segurança alimentar e nutricional na região.
Esse também será um espaço de debate com enfoque na aprovação da Lei de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan). A lei, aprovada recentemente, tem como um dos seus maiores desafios criar diretrizes de soberania e segurança alimentar e nutricional como eixos para o desenvolvimento com sustentabilidade.
De acordo com Vanessa Schottz, do Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar (FBSAN), a oficina será um momento de preparação à III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. A III Conferência está marcada para os dias 22 a 25 de maio, em Fortaleza (CE). O tema será +Por um desenvolvimento sustentável com soberania e segurança alimentar e nutricional+.
A oficina temática sobre segurança alimentar e nutricional no Semi-Árido é uma iniciativa do FBSAN, ASA, Grupo de Trabalho de Soberania e Segurança Alimentar (GT SSA) da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA).
Acesso à água e a terra, agrobiodiversidade, economia solidária, educação, gênero, raça e etnia são alguns dos temas que também serão abordados nas oficinas. O VI EnconASA está acontecendo na Escola Agrotécnica Federal do Crato e segue até a próxima sexta-feira (24).
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Participantes do Enconasa são recebidos por crianças e adolescentes com festa
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Os participantes se emocionaram e se surpreenderam com os trabalhos dos pequenos e pequenas. +Achei diferente a idéia de agregar arte à educação contextualizada. Eles refletem na arte a realidade deles+, comentou Jóia Freitas Bezerra, do município de São João do Tigre, na Paraíba.
O Projeto - Idealizado e executado pelo artista plástico e músico cearense Marcos Xenofonte há 14 anos, o Vida Verde nasceu com o objetivo de incluir crianças da zona rural na escola e afastá-las do trabalho na roça.
+No inicio foi muito difícil convencer os pais de que era necessário a criança ir a escola, muitos diziam que tinham vivido a vida toda sem estudar e que o importante era trabalhar, hoje não. Eles percebem a transformação dos filhos e se orgulham+, comenta Xenofonte. Atualmente, o projeto é financiado pela organização Alemã Akitions Kreis Pater Beda, com o apoio a Prefeitura do Crato.
Para Cláudia Evaristo de Souza, de 13 anos, há cinco anos no projeto, o Vida Verde mudou a sua vida. +Hoje canto e toco muitos instrumentos, sei pintar, dançar e estou bem na escola+, se orgulha.
Desafio - Mesmo na escola e participando do projeto, o jovem Robério Cãndido de 15 anos não se afastou do trabalho na roça. +Quando não estou na escola ou aqui no Vida Verde, trabalho na roça+, declara. Isso mostra que os programas sociais e os projetos voltados a crianças e adolescentes podem, algumas vezes, criar uma terceira jornada para essas pessoas. Esse desafio ainda precisa ser superado pelas ações governamentais e não governamentais.
Oficina + Discutir articulações e políticas públicas para crianças e adolescentes no semi-árido brasileiro é a proposta da oficina Pacto Nacional para a Criança e o Adolescente no Semi-árido, a ser realizada pelo Movimento de Organização Comunitária + MOC, a Bahia no VI Enconasa, a partir das 8 horas na Escola Agrotécnica do Crato.
Sertão do Pajeú comemora Semana do Meio Ambiente
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Os municípios de Afogados da Ingazeira e Tabira, no Sertão do Pajeú, região semi-árida de Pernambuco, estão mobilizados para a 5+ Semana do Meio Ambiente (Semeia), que começou no dia 28 de maio e se estende até 10 de junho. Com o tema "Agroecologia: alternativa ao aquecimento global", as ações da Semeia envolvem comunidades escolares, famílias agricultoras, associações comunitárias, organizações da sociedade civil e governos.
A agroecologia é uma ciência que promove o desenvolvimento rural de maneira sustentável, ou seja, de forma a preservar o meio ambiente. "Durante a Semeia, vamos apresentar os benefícios que a agroecologia presta ao equilíbrio ambiental na medida em que incentiva o reflorestamento, a preservação dos recursos hídricos, faz uso de energias alternativas, não degrada o solo e utiliza biofertilizantes", comenta Ita Porto, engenheira agrônoma e técnica do Programa de Apoio à Agricultura Familiar da ONG Diaconia. Ela está responsável pela palestra "Como combater o aquecimento global", que acontecerá na Escola Professora Francisca Lira, em Afogados da Ingazeira, no dia 1+ de junho, às 7h30.+
Completando a programação do município, alunos e professores de cerca de 15 escolas municipais, estaduais e particulares vão participar de passeatas, abraço simbólico ao rio Pajeú, distribuição de sacos de lixo para automóveis, plantio de mudas e palestras.
Feiras agroecológicas + Um dos destaques da Semana do Meio Ambiente será o lançamento da Feira Agroecológica de Tabira, na próxima quarta-feira (6), a partir das 6h, no espaço onde já acontece a feira livre da cidade. No sábado (9), é a vez dos moradores de Afogados da Ingazeira comemorarem o Dia do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, no espaço agroecológico da cidade. A programação dessas duas feiras prevê diversas atividades culturais como recital de poesia, teatro, dança e apresentação de artistas populares regionais, como poetas, repentistas e forrozeiros.
As feiras agroecológicas são realizadas desde 2001, no Sertão do Pajéu. Há cerca de dois anos, elas passaram a ser organizadas pela Associação Agroecólogica do Sertão do Pajeú (AASP), fundada em 2005. Atualmente, 42 famílias agricultoras residentes nos municípios de Afogados da Ingazeira, Tuparetama, São José do Egito, Carnaíba, Quixaba e Tabira são associadas à AASP. Desse total, 36 famílias comercializam seus produtos nas feiras de Afogados, Tuparetama, São José do Egito e, a partir da próxima semana, em Tabira.
Aquecimento global - Outro ponto forte da programação da 5+ Semeia será a palestra com o professor e doutor da Universidade Federal da Paraíba, Daniel Duarte Pereira, sobre aquecimento global. Em Tabira, a palestra será realizada no dia 6, às 19h30, na Escola Estadual Arnaldo Alves Cavalcanti. Em Afogados da Ingazeira, ocorrerá no di
Segundo dia do EnconASA é dedicado à troca de experiências
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Agrofloresta, agricultura, floricultura, casa de sementes, horta orgânica e organização social das comunidades foram algumas das 12 experiências apresentadas nas visitas de intercâmbio que aconteceram no segundo dia do VI Encontro Nacional da ASA (EnconASA).
Divididos em grupos de aproximadamente 40 pessoas, os participantes puderam conhecer novas técnicas, que poderão ser adaptadas às suas regiões.
Na visita ao sítio de Zé Padre, a agricultora paraibana e integrante do CAAASP, Socorro Gouveia conheceu a cisterna calçadão. Ela, que ainda não tinha visto a experiência de perto, já pensa em implementá-la na região onde vive. +Eu acho que essa é uma experiência viável na minha região, onde o desperdício de água é grande+, disse.
De acordo com Socorro, no alto sertão paraibano, região onde vive, chega a chover até 700mm por inverno, mas quase tudo é perdido. +Com a cisterna calçadão podemos ter mais uma possibilidade de armazenar a água da chuva+.
As experiências foram selecionadas pelo Fórum Araripense de Convivência com o Semi-Árido.
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Participantes do VI EnconASA visitam estátua do Padre Cícero
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O Horto, onde está situada a estátua de 25 metros de altura do Padre Cícero Romão Batista será ponto de encontro dos participantes do VI Encontro Nacional da ASA. Cerca de 200 pessoas das onze delegações irão para visita, que une história, tradição e religião.
Com o objetivo aflorar a religiosidade, a espiritualidade e a visão ambientalista de cada participante, a visita faz parte de uma programação paralela à que ocorre no local do evento.
No local, serão vistas plantas nativas, viveiro de mudas, a casa onde nasceu o Padre Cícero, e a Igreja Matriz.
A visita traz à tona a importância do resgate das tradições do povo do Juazeiro do Norte e a história do Padre Cícero, que foi um ícone na luta pelo acesso a terra e pela reforma agrária, além de revolucionar com seus conselhos sobre a valorização da terra e do homem do campo.
Encontro discute proposta de desenvolvimento sustentável para o Semi-Árido
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`Que projeto de desenvolvimento sustentável e inclusivo do semi-árido brasileiro nós queremos?+ Esse é o tema do último e mais esperado painel do VI Encontro Nacional da Articulação no Semi-Árido (VI EnconASA).
O objetivo do painel é construir uma proposta de desenvolvimento sustentável para o Semi-Árido a partir da experiência da ASA. +Nesse painel, será formulada uma proposta do modelo de convivência com o Semi-Árido que deverá ser apresentado à sociedade e ao poder público+, esclarece José Aldo dos Santos, coordenador da ASA.
O painel será mediado por Luciano Silveira, integrante da AS-PTA e também coordenador da ASA. +Minha idéia é evidenciar os dois atuais modelos de desenvolvimento no semi-árido brasileiro, que são assentados em paradigmas distintos: o combate à seca e o da convivência com o Semi-Árido+.
De acordo com Silveira, é importante destacar que o combate à seca tem gerado processos intensos de degradação ambiental, exploração da mão-de-obra, concentração de riquezas, gerando uma profunda exclusão social e uma crise sócio-ambiental. +Oposto a tudo isso, a convivência com o Semi-Árido foca as potencialidades tanto do meio-ambiente quanto do povo da região. É isso que temos que evidenciar+, ressalta.
O VI EnconASA está acontecendo na Escola Agrotécnica Federal do Crato até a próxima sexta-feira (24). O evento reúne organizações, agricultoras e agricultores de todo semi-árido brasileiro a cada dois anos.
Tecendo os fios da rede ASA
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ASA: vivência em rede foi a segunda plenária do VI EnconASA, realizada na tarde de quarta-feira (22), voltada para a avaliação das ações da Articulação, a partir da vivência de três fóruns estaduais: Ceará, Minas Gerais e Paraíba.
Mediada por João Evangelista, coordenador da ASA pelo estado do Rio Grande do Norte, a mesa foi composta por Marilene Nascimento e José de Arimateia (PB), Elzira Saraiva (CE) e Marilene Souza (MG).
As apresentações focaram o surgimento das redes locais, estrutura organizacional e representação política. O Programa Um Milhão de Cisternas foi citado por todos os expositores como exemplo de ação que vem mobilizando as comunidades e integrando as organizações.
+Se as três ASAs estaduais nascem se articulando, elas permanecem na informalidade. Cada uma tem uma forma diferente de gestão, constituindo-se pela diversidade de atores e organizações. Essa pluralidade nunca vai deixar de produzir conflitos. Mas, sem o conflito não há diversidade. O conflito gera reflexão para construirmos consenso+, arrematou e Naidison Baptista, coordenador da ASA pelo estado da Bahia, que ao final das exposições fez uma relação entre a trajetória dos três fóruns.
Após a apresentação das experiências, a plenária foi divida em grupos para trabalhar três questões: quais são as lições que podem ser tiradas de sua atuação; as conquistas do trabalho em rede e quais os desafios a serem enfrentados.
A valorização das experiências locais, desenvolvidas por agricultores/as e organizações de base, e o trabalho focado na convivência com o Semi-Árido, em contraposição ao combate à seca, foram algumas das lições que, segundo os grupos, marcam positivamente a caminha da ASA.
Algumas conquistas da Articulação também foram apontadas, como a recente inclusão nos debates políticos de questões relacionadas a gênero e etnia + ainda que essas precisem de mais atenção e aprofundamento; o desenvolvimento das ações e projetos de forma transparente; a inclusão social e a participação coletiva.
Os desafios são muitos. Dentre eles, a necessidade de fortalecer ainda mais a base, com foco nas organizações locais, e trabalhar no sentido de incluir temas relacionados à convivência com o Semi-Árido no currículo das escolas da região.
Outras análises foram feitas e as demais propostas que surgiram giraram em torno da busca de um Semi-Árido viável e decente para a vida de todas as pessoas. +Nós partimos da prática, das experiências, e queremos que elas sejam assumidas como políticas públicas. Nosso desafio é continuar a construção dessa grande rede que é a ASA+, ressalta<
Oficinas promovem troca de experiências
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Construir igualdade entre homens e mulheres é construir convivência sustentável com o Semi-Árido. Esse foi o tema da oficina de gênero, da qual participaram 40 pessoas, sendo 38 mulheres e dois homens. Duas experiências deram o tom das discussões: a construção do GT Gênero do Rio Grande do Norte - apresentada por Jucirema Ferreira da Silva, e a auto-organização das mulheres do assentamento 10 de Abril - apresentada por dona Ana da Silva.
A oficina foi uma continuidade das discussões travadas durante o 1+ Seminário Nacional de Gênero na ASA, realizado o mês passado em Recife. +Nessa oficina, a gente conseguiu construir algumas propostas para que as mulheres possam participar mais dos espaços de decisão e de articulação da ASA. Para isso, é importante promover a auto-organização das mulheres, entre outras coisas+, explicou Elisângela Bezerra, coordenadora da ASA pelo Rio Grande do Norte e integrante da Comissão de Gênero da ASA.
Água elemento essencial
Allana Coutinho + ASA Paraíba
22/11/06
Água Produzindo o Alimento para a Vida, esse tema levantou um debate fervoroso sobre o acesso à água e segurança hídrica no semi-árido brasileiro. A oficina foi mediada pela entidade AS-PTA (Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa), representada por José Camelo da Rocha (PB), e pela representante do Programa Um Milhão de Cisternas, Maria Denise de Assis (PE).
Foram apresentadas três experiências de manejo da água, e estruturação da propriedade para o aproveitamento dos recursos hídricos, através de mandalas, barragens subterrâneas e conservação do solo no Estado da Paraíba.
Durante a oficina, foram discutidos aspectos relevantes, como o avanço na democratização do acesso à terra e à água; a ampliação dos debates nos estados sobre a participação da ASA nos Comitês de Bacias Hidrográficas; a valorização dos produtos da agricultura familiar e a interação entre os espaços políticos e temáticos da ASA.
Agricultura Familiar é fonte de segurança alimentar e nutricional no Semi-Árido
Fernanda Cruz + ASACom
22/11/06
Duas experiências relacionadas à agricultura familiar foram utilizadas como pano de fundo para o debate da oficina Segurança Alimentar e Nutricional no Semi-Árido.
De acordo com Vanessa Schottz, do Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar (FBSAN), essas experiências evidenciaram a capacidade dos agricultores e agricultoras familiares em desenvolver ações de convivência com o Semi-Árido, rompendo com o modelo gerador de insegurança alimentar baseado na concentraçã
ASA ganha prêmio da Agência Nacional de Águas
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O Programa Um Milhão de Cisternas, desenvolvido pela ASA, foi o vencedor na categoria Uso Racional de Recursos Hídricos
O Programa de Formação e Mobilização Social para a Convivência com o Semi-Árido: Um Milhão de Cisternas Rurais, coordenado pela Articulação do Semi-Árido Brasileiro (ASA), foi o grande vencedor do Prêmio ANA, na categoria +Uso Racional de Recursos Hídricos+. A premiação ocorreu na noite de ontem, no Auditório do Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal, em Brasília.
A primeira edição do evento, promovido pela Agência Nacional de Águas (ANA), teve como objetivo reconhecer as iniciativas realizadas por instituições que buscam soluções para a conservação e uso sustentável da água.
De acordo com o coordenador da ASA, Naidison Baptista, o prêmio reconhece a capacidade e a luta da instituição em mostrar que, através de medidas simples, é possível mudar a realidade da região. +Essa homenagem vai para a população do Semi-Árido, que acredita que pequenas alternativas podem fazer a diferença+.
Concorreram ao prêmio 284 projetos de todo o Brasil, sendo escolhidos 15 finalistas, que disputaram as categorias: Gestão de Recursos Hídricos, Uso Racional de Recursos Hídricos e Água para a Vida. O Nordeste foi a região com o maior número de projetos selecionados como finalistas, com seis indicados.
Além do programa desenvolvido pela ASA, também saiu vencedor na categoria +Água para a Vida+, o projeto Convivência com a realidade semi-árida- Construção de Cisternas para Captação e Armazenamento de Água da Chuva, desenvolvido pelo Centro de Educação Popular e Formação Sindical da Paraíba (CEPFS).
Na categoria +Gestão de Recursos Hídricos+, o prêmio ficou com o Projeto de Assessoria Técnica e Científica ao Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão do Norte + Extensão Universitária Voltada ao Meio Ambiente e Recursos Hídricos, da Universidade da Região de Joinville (Univille), de Santa Catarina.
Critérios como efetividade, impactos social, cultural e ambiental, adesão e participação social, potencial de difusão e originalidade, foram utilizados na avaliação dos projetos. O vencedor de cada categoria recebeu o Troféu Prêmio ANA, uma peça de vidro de 25 cm, com aspecto de pedra bruta lapidada e detalhes na cor água-marinha, confeccionado pelo mes
AP1MC realiza mais uma capacitação com as UGMs
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Nos dias 14 e 15 de dezembro as oito Unidades Gestoras Microrregionais (UGMs) de Pernambuco participaram de uma capacitação sobre o Pregão.
Organizada pela Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC), a capacitação teve como objetivo orientar as UGMs sobre os procedimentos e a importância da realização do Pregão ao adquirir bens e serviços com recursos do Governo Federal.
O funcionamento do Pregão, as atribuições do pregoeiro e as dúvidas com relação à lei foram alguns dos pontos enfocados na capacitação, através de uma simulação do Pregão.
Para Rodolfo Melo, da UGM Cáritas de Caruaru, a capacitação dará uma noção de como funciona o Pregão na prática. +O que estamos aprendendo aqui nos ajudará quando começarmos a lidar com o Pregão diariamente+.
As UGMs de oito estados do Semi-Árido já passaram por esse processo. De 18 a 20 de dezembro serão capacitadas as UGMs do Piauí e Minas Gerais.
Fórum do Semi-árido se reúne em Floriano para discutir estiagem e desmatamento
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O principal objetivo do encontro é discutir questões que atingem o semi-árido piauiense atualmente como a Estiagem e o desmatamento na Serra Vermelha
Nos dias 19 e 20 de janeiro (próximas sexta e sábado) o Fórum Piauiense de Convivência com o Semi-árido realiza no CEFAS (Centro de Educação São Francisco de Assis), localizado na cidade de Floriano, um Encontro com a presença de várias entidades de movimentos sociais que atuam na região do semi-árido piauiense. O objetivo do encontro é discutir questões atuais relativas ao semi-árido piauiense, bem como propor alternativas para amenizar os problemas da região.
Uma das pautas do Encontro será a Estiagem que já atinge o semi-árido piauiense. Na ocasião, serão levantadas informações sobre a seca em 8 regiões do Piauí, sendo que as mesmas regiões estarão propondo alternativas para amenizar os problemas causados pela estiagem deste ano que já toma proporções preocupantes.
Outra questão a ser discutida no Encontro, inclusive polêmica, é o desmatamento na Serra Vermelha, localizada no sul do Piauí, entre os municípios de Curimatá, Morro Cabeça no Tempo e Bom Jesus, por uma empresa de carvão, o que ameaça a biodiversidade do local.
Além dessas pautas, o encontro também irá discutir sobre o Biodiesel e o caso da Brasil Ecodiesel e num segundo momento será feita a avaliação das ações desenvolvidas pelo Fórum do Semi-árido durante o ano de 2006 e o planejamento das ações do Fórum para 2007.
Estarão presentes no encontro uma média de 40 pessoas, representantes de cerca de 20 entidades que atuam em 8 microrregiões do semi-árido de todo o Estado, entre elas a FETAG-PI, Cáritas, CPT (Comissão Pastoral da Terra), Cepac (Centro Piauiense de Ação Cultural), EFPT (Escola de Formação Paulo de Tarso), CEFAS (Centro Educacional São Francisco de Assis) e COOTAPI (Cooperativa dos Técnicos Agrícolas do Piauí).
Feira Agroecológica e Solidaria de Itapipoca completa um ano
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A Feira Agroecológica e Solidária de Itapipoca completou, em dezembro último, um ano de atividades. Resultado do processo de formação de 35 agentes multiplicadores em agroecologia, a feira é um espaço de comercialização diferenciado, pois tem por base os princípios da agricultura agroecológica e da economia solidária, no qual são encontrados diversos produtos agrícolas e não agrícolas de base familiar.
Além da comercialização, a feira, que tem freqüência mensal, tem sido palco de manifestações populares, troca de experiências e valores que estão para além das leis do mercado convencional. Ela é realizada no centro da cidade de Itapipoca, recebendo pessoas de comunidades rurais e da sede urbana do município e circunvizinhanças que optaram por um consumo saudável, consciente e solidário.
Em média, 15 agricultores/as do território, que fazem parte da Rede de Agricultores Agroecológicos do Território de Itapipoca, participam da feira. Para o coordenador de projetos do CETRA, Marcelo Pinheiro, a experiência tem valorizado a identidade com a agricultura familiar, fortalecido laços de solidariedade e contribuído para que agricultores/as aumentem a geração de renda.
A Feira Agroecológica e Solidária de Itapipoca é realizada pelo CETRA e Rede de Agricultores Agroecológicos do Território de Itapipoca, em parceria com Cáritas Diocesana, FETRAECE, MST, Sesemar, Coocredi e Sindicatos Rurais do Território de Itapipoca. É parte das ações desenvolvidas pelos eixos Terra, Água e Agroecologia (TAA) e Socioeconomia Solidária (SES), financiado pelo MDA (SAF/STD), com apoio da Cooperação Internacional (Manos Unidas, ICCO) e Fundação Konrad Adenauer. Integra ainda o Feirão Estadual de Economia Solidária e Reforma Agrária.
Matéria produzida pela assessoria de comunicação do Cetra
Centro de Estudos do Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador
Cisternas para produção de alimentos são inauguradas na Bahia
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Nas comunidades de Lagoa Preta e Capoeira do Milho, na Bahia, foram inauguradas as primeiras cisternas com capacidade para armazenar 50 mil litros de água de chuva, destinadas à produção de alimentos. Os quatro reservatórios foram construídos pela Cáritas Paroquial de Várzea da Roça, com apoio dos Missionários do Verbo Divino.
As cisternas foram concluídas há duas semanas. Cada unidade custou, em média, 2,4 mil reais e foi erguida em seis dias. Às famílias beneficiadas coube escavar os buracos, auxiliar os pedreiros e fornecer a água utilizada na construção.
Apenas uma das cisternas tem o telhado da casa como área de captação da chuva. As outras três aproveitam a água que cai nos terreiros e escoa para as cisternas em canaletas. Para conter a terra e as folhas que descem com a enxurrada, foram construídas pequenas caixas de cimento, onde a sujeira cai no fundo e a água, limpa, vai para a cisterna.
+A cisterna vai servir para muita coisa. Agora, o principal é fazer nossa horta, pra gente comer verduras sem veneno+, planeja dona Dete, que conquistou a cisterna de número 1. Antes da cisterna, dona Dete guardava a água que escorria pelo terreiro, na época das chuvas, em vasilhas. +Você precisa ver a quantidade de água que a gente perde quando chove. Dá pena ver tanta água indo embora sem ter onde guardar. Agora, ela vai pra cisterna e a gente vai poder aproveitar essa água. Sem água ninguém faz nada+, afirma.
Para seu Landinho, marido de dona Dete, só dá valor à água quem sofre com a falta dela. +Quando a gente tem água com fartura, a gente nem dá valor. Quando falta, a gente dá o valor que ela tem.+ Diante da possibilidade de ter água para plantar o ano todo, seu Landinho se empolga: +Dá vontade de fazer reservatório por todo canto+, comenta animado.
Acostumada a caminhar em busca de água, dona Dete, que recebeu recentemente a visita de um técnico da companhia de energia elétrica, já pensa nos benefícios de ter água e luz em casa. O que é um direito, para ela parece luxo. +O homem da energia já passou aqui. Com minha cisterna e luz, eu só saio daqui para passear+, comemora.
Além das cisternas para produção, a parceria entre a Caritas e os Missionários do Verbo Divino possibilitou a construção de outros quatro reservatórios, para consumo humano, nas comunidades de Lagoa Preta e Capoeira do Milho. Cada um tem capacidade para armazenar 16 mil litros de água.
Em tempo + A Cáritas Paroquial de Várzea de Roça faz parte da ASA Bahia. É uma das 750 organizações que compõem a Articulação no Semi-Árido Brasileiro + ASA.
Rede de Educação Cidadã realiza debate sobre segurança alimentar no Piauí
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Com o objetivo principal de ampliar o debate sobre a Segurança Alimentar e Nutricional no Estado do Piauí, a Rede de Educação Cidadã (Talher Piauí) em parceria com o CONSEA-PI, a Coordenadoria Estadual de Segurança Alimentar e Erradicação da Fome, e as entidades do Fórum Piauiense de Convivência com o Semi-árido, realizam em fevereiro conferências regionais de Segurança alimentar e Nutricional. As conferências regionais serão realizadas entre os dias 01 e 15 de fevereiro em 5 regiões do Piauí e acontecem em preparação à conferência estadual, que será nos dias 01 e 02 de março em Teresina.
Para Edinalva Costa, educadora da Rede de Educação Cidadã no Piauí, as conferências são momentos discutir a pauta da Segurança alimentar entre os municípios, mas também oportunidades da Rede se fortalecer cada vez mais no Piauí. +Essa é uma forma da gente se ajudar e consolidar parcerias, já que tínhamos o mesmo objetivo para a realização de encontros que discutissem a questão da Segurança alimentar e nutricional+, confirma a educadora.
As conferências estaduais coordenadas pela RECID-Piauí, envolverão as regiões de Floriano, Picos e Pedro II e irão acontecer entre os dias 01 e 10 de fevereiro. O ponto central de discussão das conferências é o Sistema Estadual de Segurança Alimentar, bem como escolha de delegados para a conferência estadual dos dias 01 e 02 de março. A primeira conferência será em Pedro II, na Fundação Santa Ângela, e acontecerá nos dias 01 e 02 de fevereiro; as outras duas de Floriano e Picos acontecerão na mesma data (09 e 10 de fevereiro) e serão realizadas nos CTD+s (Centros de Treinamento Diocesano) destes municípios.
Cada conferência tem o propósito de reunir 60 pessoas entre representantes do poder público e da sociedade civil dos municípios da região que irão eleger delegados para representá-los na conferência estadual dos dias 01 e 02 de março em Teresina.
A Rede de educação Cidadã - RECID
A Rede de Educação Cidadã - Talher PI é uma articulação que envolve diversas entidades e movimentos sociais com objetivo de realizar processos de sensibilização, mobilização e formação junto às comunidades, promovendo a participação ativa e consciente na formulação de políticas públicas que fomente o desenvolvimento sustentável e solidário.
Encontro discute novo programa da ASA
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Terá início amanhã (02) o 1+ Encontro Nacional do Programa Uma terra e Duas Águas (P1+2), novo projeto da Articulação no Semi-Árido Brasileiro + ASA. Serão dois dias de debate com o objetivo de definir modelos de gestão e monitoramento do Programa e o calendário das atividades para este ano. O Encontro acontecerá em Recife e terá a participação de representantes dos 11 estados que compõem a Articulação.
No P1+2, o +1+ significa terra suficiente para produção de alimentos. O +2+ corresponde a dois tipos de água + água para consumo humano e água para a agropecuária.
A fase piloto do Programa, chamada Projeto Demonstrativo, será desenvolvida em parceria com a Fundação Banco do Brasil e Petrobras, com início previsto para a segunda quinzena deste mês e conclusão em setembro. Espera-se que, ao fim da etapa demonstrativa, o P1+2 seja implementado em todo o Semi-Árido.
O objetivo, nessa fase piloto, é contribuir com a segurança alimentar e geração de renda de 818 famílias agricultoras, através da sistematização, intercâmbio e implementação de 144 experiências de manejo sustentável da água para a produção de alimentos.
Essas experiências são baseadas em quatro tecnologias de captação e armazenamento da chuva: barragem subterrânea, cisterna adaptada para roça, tanque de pedra e barreiro trincheira.
Além da construção dessas tecnologias, o projeto prevê também vários momentos de intercâmbio entre agricultores e agricultoras e a sistematização de todo o processo, favorecendo a disseminação do conhecimento adquirido junto a outras famílias produtoras.
Primeira reunião da CE em 2007 começa amanhã, em Recife
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De amanhã até sexta-feira (08 e 09) acontecerá, em Recife, a primeira reunião da Coordenação Executiva (CE) da Articulação no Semi-árido Brasileiro (ASA), no ano de 2007. Participarão da reunião os 22 coordenadores e coordenadoras, titulares e suplentes, dos 11 estados que compõem a Articulação.
Entre os pontos de pauta, destaque para a avaliação do VI Enconasa, realizado em novembro do ano passado, no Ceará; Programa Um Milhão de Cisternas; planejamento das atividades e reuniões da CE para 2007, entre outros.
Entidades da microrregião de Bom Jesus se reúnem hoje para discutir o desmatamento na Serra Vermelha
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O Fórum Microrregional de Bom Jesus, que envolve cerca de 30 representantes de entidades populares da microrregião, está reunido agora no Centro Comunitário da Paróquia da cidade de Curimatá-PI. O objetivo principal da reunião é discutir sobre o desmatamento na Serra Vermelha que está sendo promovido por uma empresa de carvão na região, ameaçando a biodiversidade do local e prejudicando as comunidades que moram no entorno da serra vermelha, bem como traçar alguma estratégia de enfrentamento do problema.
A reunião também vai discutir a suspeita de trabalho escravo que existe na região, em relação aos trabalhadores da própria fazenda produtora de carvão.
A Serra Vermelha é uma região de imensa riqueza natural que se localiza ao sul do Piauí, entre os municípios de Curimatá, Morro Cabeça no Tempo e Bom Jesus.
A reunião conta com a presença de representantes do Fórum Piauiense de Convivência Com o Semi-árido (FETAG e CPT), Sindicato dos Trabalhadores Rurais destes municípios e ainda representantes de igrejas católica e evangélica e de associações de Pequenos Produtores Rurais. A Coordenação do Fórum Microrregional está a cargo da Comissão Pastoral da Terra Regional do Piauí.
Mais informações:
Coordenação do Fórum Microrregional de Bom Jesus:
- Hélbio Horacio e Altamiran Ribeiro: (89) 3574-1157
No Semi-Árido, o Dia Mundial da Água é comemorado durante um mês
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Em 22 de março é comemorado o Dia Mundial da Água. No semi-árido brasileiro, onde esse líquido é um bem precioso, o tempo das comemorações é proporcional à importância que a água tem para o povo da região: chega a durar mais de um mês.
É o caso da VI Semana da Água no Sertão de Pernambuco, promovida pelo Núcleo de Educadores Populares do Sertão de Pernambuco (NEPS), organização integrante da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA). Embora o nome do evento indique apenas sete dias de atividades, a programação se estende de 23 de fevereiro a 25 de março.
Com o tema Água e Cultura para a Vida e Revitalização para os Rios e a Caatinga, o evento acontecerá em 30 comunidades dos municípios pernambucanos de Afrânio, Dormentes, Santa Filomena, Santa Cruz, Petro
As atividades previstas para cada município estão ligadas a quatro objetivos: levar para comunidades rurais a reflexão sobre o gerenciamento das águas; trabalhar a preservação da Caatinga tendo como base principal o uso de tecnologias apropriadas à convivência com o Semi-Árido; garantir um melhor aprendizado em políticas de desenvolvimento sustentável e, por fim, vivenciar as culturas locais da região como espaços de resgate e resistência da população sertaneja.
Para cada objetivo, estão programadas palestras, oficinas, reuniões, plenárias, visitas de campo e caminhadas. As atividades são gratuitas e abertas a toda a comunidade.
Educação popular em pauta no Piauí
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Escola de Formação Paulo de Tarso conclui segunda etapa do curso de formação em Educação Popular
No encontro, os participantes tiveram contato com elementos estruturantes da cultura nordestina e com conteúdos que ressaltam a importância das organizações sociais como instrumento de mobilização das lutas populares. Houve também intensa troca de experiências, incluindo os processos de intervenção realizados pelas organizações na realidade local.
De acordo com a coordenadora do Projeto de Formação em Educação Popular da EFPT, Socorro Soares, o objetivo do Programa de Formação em Educação Popular é capacitar educadores e educadoras dos movimentos sociais do campo através da troca de experiências, articulação e realização das atividades formativas, permanentemente, contribuindo para o fortalecimento das organizações populares. +É interessante fazer com que o grupo perceba que as organizações atuam junto e que o planejamento é importante para que haja bons resultados na organização+, declara Socorro.
O trabalhador rural Eílton Sousa, da comunidade Canto pertencente ao município de Ipiranga do Piauí, afirma que esse curso está sendo uma grande experiência para ele e que vai servir muito para ajudar na formação das bases que ficaram esperando as informações. +Este é um encontro de grande aproveitamento porque a gente adquire novas experiências e novas informações para ajudar na formação e mobilização das nossas bases+, declara o trabalhador rural e coordenador de jovens do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ipiranga do Piauí.
Dona Maria do Patrocínio, agente de saúde do município de Aroazes também demonstra grande satisfação em participar do curso de formação em educação popular. +Este encontro é de riquíssimo conhecimento, estamos aprendendo muito aqui+, declara Dona Maria do Patrocínio. Ela afirma também que o conhecimento adquirido no encontro está sendo multiplicado no município de Aroazes por ela e outra participante do município, a trabalhadora rural Maria Pereira da Costa. +Nós já formamos uma turma lá e estamos repassando para eles o que aprendemos aqui, da mesma forma, através de oficinas também+.
Para ela o curso está proporcionando uma visão da realidade que ela não conhecia e com esse conhecimento estão descobrindo coisas absurdas que aconteciam no município. +Eram coisas escuras que a gente não via e 'ta' vendo com esse conhecimento que estamos levando daqui. Já estamos descobrimos coisas que a gente nem imaginava, como di&aacut
Cisternas são inauguradas em Alagoas
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Cerca de 300 cisternas construídas em parceria com a Petrobras foram inauguradas hoje, na comunidade de Cafundó, em Palmeira dos Índios, Alagoas. As cisternas, construídas na área de atuação da Associação dos Agricultores Alternativos + Aagra, Unidade Gestora Microrregional (UGM) do Programa Um Milhão de Cisternas, deverão beneficiar 20 municípios alagoanos.
P1+2 realiza encontro sobre monitoramento
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Começa hoje (5), em Recife (PE), o Encontro de Monitoramento do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). O evento, que segue até amanhã, conta com a participação da comissão de coordenação do Programa e dos representantes estaduais do coletivo nacional. Esse momento faz parte da agenda de eventos do P1+2 organizada no I Encontro do Coletivo Nacional, no mês passado. Ainda estão previstas três oficinas de sistematização, ainda sem data prevista.
O objetivo do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) é intensificar e consolidar experiências de acesso e manejo produtivo da terra e da água, a partir de dinâmicas sociais existentes integradas às iniciativas da ASA. Para isso, foram selecionadas quatro tecnologias: barragem subterrânea, barreiro, cisterna adaptada para produção e tanque de pedra. Nesta primeira fase, considerada demonstrativa, o P1+2 será desenvolvido em dez estados (todos do Nordeste e Minas Gerais).
Semana da Água é comemorada no agreste de Pernambuco
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No agreste de Pernambuco a Semana da Água (15 a 22 de março) está sendo comemorada com o tema Água: Promovendo Segurança Alimentar e Nutricional. As atividades começaram no dia 1o de março e seguem até o dia 25, reunindo comunidades, igrejas, escolas e movimentos populares.
O objetivo principal é sensibilizar a sociedade para a importância dos conselhos municipais de segurança alimentar e nutricional, e discutir como a comunidade pode contribuir para que eles funcionem efetivamente. Os conselhos são espaços nos quais sociedade e governo formulam políticas voltadas para que todos/as tenham acesso a alimento em qualidade e quantidade suficiente, entre outros.
Encontros Municipais: De 1 a 23 de março acontecem oficinas sobre segurança alimentar e nutricional com enfoque na autonomia da produção e da preservação do meio ambiente. Também estão sendo realizados debates nas rádios locais sobre a temática em foco.
Encontro de encerramento (25/03) + Delegações dos 25 municípios do agreste meridional, movimentos sociais, entidades parceiras, agentes Cáritas e convidados/as se reúnem na Praça da Rosa, no centro de Pesqueira, para uma caminhada pelas ruas da cidade.
O encerramento será na Quadra do SESI com um debate sobre o tema: As Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional, além de apresentações de grupos culturais da região. Na ocasião será apresentada a Carta Política da Semana da Água. Uma feira com produtos dos agricultores/as e stands das entidades encerrará o evento, na Praça da Rosa.
A iniciativa é da Cáritas Brasileira Regional NE2 (PE, PB, AL e RN), por meio do Projeto Segurança Alimentar e Nutricional (PSAN) e do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC).
Histórico: A Semana da Água vem sendo realizada desde 1999, por uma iniciativa da Cáritas Brasileira, do Instituto da Pequena Agropecuária (IRPAA), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Comissão Pastoral da Terra, com o apoio de parceiros locais e nacionais. Este ano o tema central é +Aquecimento global, desmatamento e proteção dos recursos hídricos+, fazendo uma relação com a Campanha da Fraternidade 2007 + Amazônia + vida e missão neste chão.
O evento se tornou um compromisso dos movimentos sociais, grupos ambientalistas e pastorais de todo o Brasil, e representa um espaço essencial para discussão da realidade hídrica mundial, suas problemáticas e possíveis soluções. O Dia Mundial da Água é celebrado oficialmente em 22 de março.
Programação do dia 25/03
Manhã
Caminhada + concentração na Praça da Rosa (9h)
Debate + As Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional
Apresentações culturais
Tarde
Feira
As mulheres do Semi-Árido e a luta pela garantia de direitos
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A luta social, política e econômica travada por mulheres em todo mundo é destaque desta quinta-feira, 8 de março, por ocasião do Dia Internacional da Mulher.
A data, instituída em 1910, durante a Conferência Internacional das Mulheres, homenageia 129 tecelãs, que foram assassinadas, em 1857, em Nova York, ao reivindicar melhores condições de trabalho. +O caso dessas mulheres representa a luta de muitas outras que continuam morrendo em busca dos seus direitos, como Margarida Alves+, destaca a coordenadora da Casa da Mulher do Nordeste (CMNE), Marli Almeida.
Segundo a coordenadora, apesar do caso das tecelãs já ter mais de cem anos, situações de opressão e violência vivida pelas mulheres, continuam acontecendo. +O capital ainda oprime muitas mulheres. Ainda hoje, a remuneração feminina chega a ser 30% inferior à masculina+, ressalta.
No semi-árido brasileiro, a data é marcada por uma histórica luta pela posse da terra, pelo direito à água e à alimentação. +Esses são desafios impostos às mulheres dessa região cotidianamente. O acesso à água, por exemplo, representa uma diminuição considerável da jornada de trabalho delas+, explica Marli Almeida.
A promoção da igualdade nas relações de gênero tem sido alvo constante nas discussões da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA Brasil). +Uma rede do tamanho da ASA não poderia deixar de tornar visível a necessidade de inserir esse tema em todas as suas práticas+, afirma Betânia Andrade, integrante da Comissão de Gênero da ASA e coordenadora do P1MC na região de Sobral, Ceará.
A integrante da Comissão ainda afirma que +o 8 de março não é só um momento para celebrarmos a nossa vitória em algumas áreas. É, principalmente, uma ocasião para levantar novas e velhas bandeiras de luta+.
As organizações das ASA+s estaduais também estão envolvidas com as manifestações desta semana. Temas como agroecologia, violência contra mulher e economia solidária fazem parte da programação, que vai de seminários a passeatas. +No Ceará faremos um ato que não representa a posição de uma instituição, mas da sociedade. Da capital às microrregiões a luta da mulher pelos seus direitos será o foco principal das atividades desta semana+, diz Betânia Andrade.
Para ver a programação de todos os estados, clique aqui.
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Dia Internacional da Mulher em Pernambuco: do litoral ao sertão
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As mulheres do semi-árido pernambucano estão participando hoje e amanhã do III Fórum de Mulheres do Pajeú. O evento, promovido pela Casa da Mulher do Nordeste em parceria com o Grupo Mulher Maravilha e outras instituições da região, faz parte da programação do Dia Internacional da Mulher, comemorado oficialmente ontem (08/03) em todo o País.
O III Fórum de Mulheres do Pajeú tem como objetivo preparar as agricultoras e as artesãs da região para participar da Marcha das Margaridas e das conferências Estadual e Nacional de Políticas para as Mulheres a serem realizadas no decorrer de 2007. Outra meta do encontro é contribuir com a interiorização do Fórum de Mulheres de Pernambuco. O III Fórum de Mulheres do Pajeú, que acontece no município de Afogados da Ingazeira, vai reunir cerca de 200 mulheres do território.
Agreste + Além desse encontro, as mulheres que fazem parte da sociedade civil organizada promoveram nesse 8 de março, no interior do Estado, vários eventos em homenagem à data do calendário feminista. No município de Brejo da Madre de Deus, no Agreste pernambucano, a Secretaria de Formação de Mulheres do Sindicato dos Trabalhadores Rurais realizou palestras e debates sobre os temas: saúde da mulher e relações de gênero.
Em Caruaru, mulheres, homens e crianças, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e da população em geral, participaram de uma passeata pelas ruas da cidade. A caminhada, que atraiu cerca de 300 pessoas, foi organizada pelas pastorais sociais ligadas a Diocese de Caruaru e a Cáritas Caruaru.
Na ocasião, as mulheres cobraram do prefeito do município, Tony Gel, a construção de uma casa abrigo para as vítimas de violência doméstica. +O prefeito disse que fez um projeto e encaminhou ao governador Eduardo Campos. Mas, nós queremos que esse projeto saia do papel e o Prefeito tem que nos garantir isso+, afirma a irmã Blandina Spescha, da Cáritas Caruaru.
Sertão do Araripe - As mulheres da organização não-governamental Chapada promoveram, no município de Araripina, um seminário voltado para lideranças comunitárias e representantes de associações; além de um debate na Câmara de Vereadores com mulheres dos bairros populares da cidade. Os eventos discutiram temas como: saúde da mulher, violência doméstica, mulheres empreendedoras, relações de gênero e igualdade de oportunidades e de direitos.
Região Metropolitana do Recife - Na capital pernambucana, o 8 de março foi marcado por passeatas, protestos, encenações teatrais e shows em vários municípios da região metropolitana. No Recife, mulheres da Via Campesina, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT) realizaram um protesto contra os transgênicos.
Enquanto isso, o Fórum de Mulheres de Pernambuco promoveu uma passeata no centro da cidade que reuniu cerca de duas mil pessoas. Divididas em cinco alas, as mulheres realizaram um apitaço. Em seguida, fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas<
Encontro discute monitoramento do P1+2
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Marcando o início das atividades do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), aconteceu em Recife, nos últimos dias 5 e 6, o I Encontro de Monitoramento do Programa. Coordenadores e coordenadoras das Unidades Gestoras Estaduais (UGE) + organizações responsáveis pelo desenvolvimento do Programa nos estados, e as coordenações pedagógica e nacional do P1+2 participaram do Encontro.
Foram definidos indicadores que servirão para monitorar as atividades do projeto. +Melhoria da renda, convivência com o Semi-Árido e segurança alimentar são alguns elementos que levaremos em consideração nesse monitoramento, que deve se basear em processos e resultados+, explica o coordenador pedagógico do Programa, Antônio Barbosa.
+O monitoramento é uma atividade essencial para o sucesso de qualquer projeto, pois permite valorizar o que está certo e corrigir rumos errados+, explica a integrante do Conselho de Monitoramento da Rede de Tecnologia Social (RTS) e Doutora em Sociologia, Ghislaine Duque.
Para a coordenadora da UGE de Minas Gerais, Valquíria Moreira, o encontro dará mais segurança às organizações no cumprimento das atividades. +A partir de momentos como esse, teremos base para identificar o melhor caminho na hora de executar as ações na nossa região e avaliá-las+, reflete.
Os atuais parceiros do P1+2 + Petrobras e Fundação Banco do Brasil + estiveram presentes no primeiro dia do Encontro e aprovaram a iniciativa. +Num momento como esse podemos construir, em comum acordo, como se darão os processos, além de nos aproximarmos de quem estará na ponta, fazendo tudo acontecer+, argumenta o diretor de Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil, Luís Fumio.
Essa também é a posição de Lenart Nascimento, coordenador de Tecnologias Sociais da Petrobras, que destaca como esse encontro pode influenciar positivamente o monitoramento dos próprios financiadores. +A Petrobras tem um método próprio de avaliar o andamento dos projetos que apóia. Porém, é inegável que quando há um debate anterior entre as partes, o resultado é muito bom+, avalia.
Para o representante do Comissão Coordenadora do P1+2, Antônio Carlos Pereira, mais conhecido como Tonico, a construção do processo de monitoramento de forma compartilhada é mais uma conquista do Programa. +É uma novidade para sociedade civil discutir, junto com os financiadores, a melhor forma de monitorar o projeto, além de ser algo positivo, pois fortalece a relação de parceria+, destaca.
Esta etapa do P1+2, considerada demonstrativa, possui um ano de duração. Nela, ocorrerão 144 implementações, beneficiando mais de quatro mil famílias do Semi-Árido. As cisternas adaptadas