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No sertão cearense, um programa de construção de cisternas deve ajudar os agricultores a conviver melhor com a seca. O trabalho é acelerado para garantir que no próximo período de chuvas, os reservatórios estejam prontos.
Água de açude, sem qualidade, armazenada num reservatório descoberto. Nesta época do ano, é a única alternativa do Seu Eduardo. A situação deve mudar quando ele tiver uma cisterna no quintal de casa. O local da construção já está reservado. Na comunidade onde mora, no município de Choró, a 165 quilômetros de Fortaleza, mais de cem cisternas já foram construídas este ano.
A cisterna de placa foi criada para captar e armazenar água da chuva. Aqui, elas são construídas por meio de um convênio entre o Governo do Estado e o Fórum Articulação do Semi-Árido, que paga o material e a mão de obra. Sem chuva para tocar a roça, Laércio trabalha como pedreiro, ganha R$ 75 por cada cisterna que constroi.
Em Choró, até o fim do período de estiagem, aproximadamente 70 cisternas ainda devem ser construídas. O objetivo é que esses reservatórios já armazenem a água das próximas chuvas.
Na casa de Jucilene e Ivan, a cisterna já está prontinha. Eles até fizeram um curso de gerenciamento de recursos hidricos para aprender a economizar água. Agora, é só esperar a chuva.
No mês passado foram inauguradas 400 cisternas em Tauá, de um total de 13.450 que estão sendo entregues em 61 municípios cearenses. Desde 2003, o Ministério já entregou 44.616 unidades a famílias da área rural, com investimentos de R$ 71,3 milhões. A construção das cisternas é feita por meio de convênios da pasta com os municípios, estados e a Articulação do Semiárido (Asa).
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