Após 18 anos da realização da primeira da ICID muitas transformações puderam ser observadas e conquistas para os povos que vivem nessa região. Desde se reconhecer até aprender a conviver com o semiárido, são muitos os desafios das entidades que trabalham e desenvolvem projetos nessa parte do Brasil. Muitas atividades estão sendo aplicadas e boas práticas de convivência estão mostrando que é possível viver, seja aqui no Brasil ou em outras partes do mundo, em regiões áridas ou semiáridas. Prova disso, são os frutos gerados pós-primeira ICID, que rendeu, na mesma década da Conferência Internacional, a fundação do Fórum Cearense pela a Vida no Semiárido e a Articulação no Semiárido (ASA). Entidades executoras e organizações não governamentais se articulam para que o movimento surgido na ICID pudesse ter maior apoio e suporte em suas regionais. (colocar link no Fórum e na ASA) Malvinier Macedo, presente também nesta segunda Conferência, conta melhor como foi essa articulação e o que levou as instituições que já trabalhavam com essa temática a criarem o Fórum e a ASA.
Um outro semiárido acontece pós-Conferência em Fortaleza Após a realização da primeira ICID foi possível muitas transformações na vida dos moradores dessa região e na das entidades que aqui realizam seus projetos. Malvinier Macedo fala sobre a importância da realização da Conferência Internacional e seus desdobramentos pós-encontro.
O semiárido brasileiro que abrange os nove estados de nordeste e os sertões de Minas Gerais e Espírito Santo, vai aos poucos se transformando. As desigualdades sociais e econômicas, antes vistas nos olhos de seus habitantes, aos poucos, dá lugar à emoção de colher, plantar e ter água o ano inteiro para beber e cozinhar. Organizações como o Fórum Cearense e a ASA mostram que é possível viver e conviver com o semiárido. O que falta realmente são melhores projetos com políticas públicas que garantam geração de renda e qualidade de vida aos habitantes dos semiáridos do Brasil e de outras regiões do planeta.