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26.05.2010
Encontro Comunitário reúne famílias em Padre Marcos
Site - Cáritas Piauí


“Deus criou o céu, os mares e a terra. Ele criou as plantas, os animais, os peixes e os pássaros. Os seres humanos, porém, Ele os criou à sua imagem”. Foi com essa passagem descrita no livro do Gênesis, da Bíblia Sagrada, que o Padre Pio iniciou as atividades do Encontro Comunitário do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) em Padre Marcos (PI). Agricultores e agricultoras familiares do município se reuniram no ultimo dia 22 de maio, no Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) para confraternizar, avaliar e trocar experiências sobre a alegria que é ter água em casa para beber e cozinhar, e agora para produzir alimentos também.

Dentro da programação do dia, foi reforçado com os/as participantes o que vem a ser a agricultura familiar, sua origem, dados sociais e econômicos, dados de produção e as possibilidades.

Segundo João Evangelista, coordenador do P1+2 pela Cáritas Brasileira Regional do Piauí, a agricultura familiar na atualidade é responsável pela maior da produção de diversos produtos como mandioca, feijão, milho, aves, ovos e suínos. No Piauí a população rural gira em torno de um milhão de habitantes (27% da população do Estado) e é composta na sua maioria por trabalhadores rurais.

“Esses dados de população tem uma particularidade que faz do Piauí o segundo maior do Brasil em população rural. Embora seja grande esse número, ainda é inversamente proporcional a quantidade de investimentos no setor, que ainda é muito baixo. Isso faz com que as famílias agricultoras tenham baixo poder aquisitivo e acesso limitado às tecnologias disponíveis”, ressaltou.

O município de Padre Marcos, distante a uma média de 380 quilômetros de Teresina (capital do Piauí), tem amplo potencial em agricultura familiar. Os números mostram que um total de 906 estabelecimentos familiares ocupam uma área de 15.800 hectares, gerando uma renda de 740 mil reais por ano.

Gênero e Gerações

Uma discussão sobre Gênero e Gerações também foi feita nas atividades do dia. Foi aberta uma “roda de conversa” que possibilitou uma reflexão sobre o papel da mulher, infância, adolescência e juventude em torno das atividades familiares e na sociedade.

Dona Lúcia, da comunidade Jiló, relata que as dificuldades em uma região que ainda não tem acesso à água são enormes, mas ressalta que com muita força de vontade é possível fazer uma história diferente para todos e todas. “Ainda temos muitos desafios, pois nossa comunidade ainda não tem o benefício que as cisternas trazem, mas estamos lutando para isso. Só com a nossa organização é que podemos fazer alguma coisa, e

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