A entidade prevê que, se a Comissão Mista de Orçamento aprovar a proposta de corte, o orçamento do programa cairá de R$ 210 milhões para R$ 140 milhões. De acordo com a entidade, a ação já sofreu cortes este ano, por causa do ajuste fiscal. Segundo a Asa, em 2015, mais de 2.400 tecnologias de água para consumo humano e produção de alimentos foram construídas, número inferior aos mais de 80 mil em 2014 e 90 mil em 2013. Com o corte, o setor mais afetado deve ser o de construção de cisternas no Semiárido brasileiro. A Bahia deve ser acertada em cheio: de suas 417 cidades, 266 convivem com o Semiárido, mais da metade dos municípios. Para evitar os cortes no programa, a ASA enviou um manifesto como apelo ao deputado Ricardo Barros. "Caro (a) Deputado (a) integrante da Comissão Mista de Orçamento. Sabemos da sua sensibilidade social e política. Sabemos que Vossa Excelência não quer difundir a sede e a fome. O Programa Cisternas precisa de sua ajuda. Contamos com o seu compromisso para impedir que esse retrocesso aconteça.m Vote contra os cortes do Programa Cisternas, do PAA e do Bolsa Família", diz o texto.