A colheita do umbu está em andamento, na Bahia. O fruto garante uma renda extra para muitos agricultores que agora buscam alternativas para ganhar mais.
Quando se chega ao distrito de Massaroca, em Juazeiro, é possível observar a movimentação dos vendedores de umbu na BR-407. “O tanto que a gente trouxer, a gente vende. Não voltamos para casa com nada”, contou a vendedora Cintia Conceição.
Nesta época do umbu os pés ficam carregados de frutos. A dona Enedina Hosana da Silva aproveita para fazer a colheita, que se torna fácil por causa da grande quantidade de umbu que cai naturalmente no chão. Depois dos longos períodos de estiagem, este é um bom momento para ela e para os animais. “O que eu não consigo colher, deixou para os bichos comerem”, falou.
No semi-árido baiano o umbuzeiro tem apenas uma safra por ano. Até o final de abril, quando termina a colheita, cada árvore chega a produzir uma média de 300 quilos de umbu. É uma fonte de riqueza natural que contribui a cada dia para a geração de renda das famílias rurais.
Para incrementar o comércio do umbu na região de Juazeiro, técnicos do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada estão visitando propriedades rurais para apresentar produtos feitos à base de umbu, como a geleia, o doce, o picles e o suco.
A dona Enedina não conhecia os produtos e ficou surpresa com as possibilidades de transformação e renda que o umbu oferece. “Eu vi que é fácil mesmo. Se for fazer, a gente faz", disse.
A safra de umbu, na Bahia, vai até o mês de abril.
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