A equipe de organizadores estima que mais de dez mil pessoas visitaram o espaço de exposição. “Atuamos há 27 anos no interior do estado qualificando agricultores a partir de princípios como a produção de energias alternativas e a reciclagem. Agora queremos chegar mais perto dos centros urbanos, semeando essa ideologia e essas técnicas em cada varanda e cada quintal”, disse Sebastião Alves, educador e fundador do Serta. “As pessoas precisam saber que existem alternativas à destruição. Queremos difundir novas práticas. Tudo que temos a ensinar está ao alcance de todos”, afirmou Abdalaziz de Moura, também educador e fundador da organização.
A estrutura do evento foi organizada em ambientes de tecnologias ligadas a segurança de nutrientes para o solo, segurança alimentar, segurança eficiência energética e segurança hídrica, com soluções simples e outras mais elaboradas para reduzir danos ambientais e democratizar o acesso ao alimento. “Essa iniciativa despertou em mim um olhar sensível nas relações que podemos ter com o mundo. Reflete nossa forma de consumo e de convívio com a natureza. Estou orgulhosa de saber que Pernambuco tem uma organização que é vista mundialmente com esse trabalho”, disse a funcionária pública Ivanice Dantas.
O Serta embarcou algumas das tecnologias num veleiro francês, atracado às margens do Marco Zero. Visitantes puderam entrar na embarcação e conhecer o ambiente que reúne tecnologias de outros países, além de curiosidades sobre o dia-a-dia dos pesquisadores que se aventuram por oceanos, com condições totalmente alternativas, para aprender e ensinar tecnologias sustentáveis.