Segundo a Coordenadora do Programa uma Terra e Duas Águas- P1+2 da Cáritas de Crato, Angelita Maciel, “o lançamento do Candeeiro é importante porque você promove o ajuntamento de gente para discutir a ideia. O Candeeiro não é um panfleto, que você entrega e pronto. No lançamento você fala sobre o boletim, o objetivo dele, a história dele e da família e ai você desperta a curiosidade das pessoas; o informativo deixa de ser da Cáritas e da ASA e passa a ser de toda a comunidade, a história deixa de ser da família e passa a ser de muita gente”, diz.

Adriana Brasil de Alencar, beneficiária do programa, da comunidade de Baixio Grande- Assaré, diz que é muito boa essa ideia da ASA, que é importante criar mais espaços de divulgação e distribuição. “Em eventos como esse as famílias se veem. Antes elas não eram vistas. Nós comunidade do Baixio Grande temos a ideia de criarmos a biblioteca Encontro com o Semiárido, um espaço de pesquisa sobre o Semiárido. E essa publicação, outras publicações como a história de nossa comunidade, artigos científicos, bem como outros candeeiros certamente estarão lá”, afirma.

Para a Cáritas o lançamento do boletim tem algumas motivações importantes, como o fato de que este é o primeiro Candeeiro publicado pela instituição, outro fato é que nasceu de uma demanda das comunicadoras e comunicadores do Fórum Cerense Pela Vida No Semiárido, do qual a Cáritas faz parte, que na avaliação realizada em dezembro de 2015 em Mundaú-CE, perceberam a importância do lançamento para uma maior publicização do boletim; bem como a promoção da comunicação popular como forma de garantir às comunidades o real direito a comunicação.