40 organizações e 150 militantes de diversas áreas de conhecimento cruzaram essas rotas. O objetivo principal foi conhecer a realidade em que estão vivendo as famílias atingidas pelas barragens e pela mineração em toda região para ecoar as denúncias do modelo criminoso e predatório de mineração adotada no Brasil.
Em carta política, a Caravana trouxe um panorama desafiador das andanças pelo rio. "Tratou-se de uma enorme tragédia anunciada que matou 20 pessoas, desalojou centenas de suas casa, destruídas pela lama de rejeitos. Contaminou, afetou e destruiu a vida da bacia do Rio Doce, uma das mais importantes da região sudeste e do país, afetando milhões de pessoas que vivem e dependem dessa água e dessas terras. Estamos diante da maior catástrofe socioambiental do Brasil, e talvez a maior da megamineração de ferro no mundo. Como presenciamos na Caravana, os atingidos são muitos e encontram-se em diferentes escalas."
"Afinal de contas, que desenvolvimento é este que mata e destrói? Quem é quem neste modelo? Que alternativas temos para construir uma sociedade mais soberana, justa, que respeite a natureza, a cultura e o trabalho de homens e mulheres?"
Leia, na íntegra, a Carta Política da Caravana Territorial da Bacia do Rio Doce clicando aqui.