A caravana é organizada por mais de 40 organizações da sociedade civil, dentre elas a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), a Articulação Mineira de Agroecologia (AMA), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), a Associação de Geógrafos Brasileiros (AGB), os Movimentos Sociais (MAB, MST, MPA, MAM), as universidades (como a UFV, UFJF, UFES), entre outras organizações locais.

Seu objetivo é construir convergências; agregar e mobilizar forças da sociedade civil organizada, assim como; reunir e articular leituras populares e críticas sobre as causas e consequências da tragédia/crime. Busca discutir alternativas com a sociedade para que novas tragédias não se repitam; que os direitos das populações possam ser respeitados; que o Estado cumpra seu papel de defesa do meio ambiente e da saúde, e, que os responsáveis sejam punidos.

Além de mobilizar e registrar denúncias das violações de direitos das comunidades atingidas, a Caravana vai anunciar alternativas que avancem na recuperação socioambiental da região, e apontem para o fortalecimento de atividades produtivas e econômicas mais sustentáveis, solidárias e saudáveis, como a agricultura familiar, camponesa e agroecológica.

Nos dias 15 e 16, as rotas que sairão das regiões do alto, médio e baixo rio Doce estarão reunidas em Governador Valadares (MG) para a culminância do encontro. Momento aberto à participação de todos interessados onde serão sistematizadas e apresentadas as experiências visitadas, realizados os debates políticos sobre mineração, desenvolvimento e água, além dos atos públicos.