Junto com a esposa Elenilza da Conceição, o filho e a nora, seu João cultiva hortaliças, verduras e frutas e vende na comunidade e na feira agroecológica do município. “A gente trabalha com a produção agroecológica e o que tem a gente consome e vende na feirinha agroecológica todos os sábados. Estamos ofertando também para o PAA no município”, conta o agricultor.

 

Há 18 anos a família trabalha com hortas e segundo eles, é possível notar uma mudança significativa na saúde. “A saúde melhorou muito a gente diminuiu os remédios de farmácia e hoje não tem mais nada disso. Quando a gente parou esse negócio de agrotóxico a vida melhorou”, enfatizou o produtor.

 

O casal armazena a semente das hortaliças, legumes e frutas para plantar, a exemplo, do rabanete, cenoura, coentro, alface e pimentão. Com a iniciativa conseguem economizar, já que não precisam comprar de fora, pois asseguram a semente mais resistente tirada da propriedade.

 

Na hora de vender os produtos, eles já têm comprador certo. Os produtos são expostos na barraca às 6h do sábado, e às 8h já está tudo vendido. “Os consumidores já sabem que o produto é garantido. O coentro que compram na feira convencional dura três dias e o nosso dura de oito a 15 dias. Quando você compra um produto envenenado em vez de você ganhar uns reais você vai perder mais, tendo que gastar com remédios”, avisa seu João.

 

A família está cadastrada no Programa Sementes do Semiárido da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) em parceria com a Ong Caatinga e junto com outras pessoas vão construir um banco de sementes comunitário.