Publicado em 10/12/2010 - 14:05:26 Tamanho da fonte:..
A Articulação no Semiárido Brasileiro (Asa Brasil), principal entidade responsável pela construção de 1 milhão de cisternas em todo semi árido, vem agora inovando com uma nova proposta de construir cisternas de 52 mil litros d'água nas escolas publicas municipais. Esta nova proposta está em fase experimental e o Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS) é o financiador desse projeto através do termo de cooperação 115/2010.
Um dos municípios escolhidos é o de São Raimundo Nonato, localizado no extremo sul do Piauí. A cidade foi escolhida pela equipe técnica da COOTAPI & ASSOCIADOS, gestora e coordenadora do programa na região, para a experiência de 10 cisternas nas comunidades rurais de Onça, Gameleira, Garrincho, Assentamento Novo Zabelê, Lagoa do Meio, Novo Horizonte, Lago de Fora, Baixão do Sítio, Pelado dos Cardoso, Fechadão.
Dez escolas selecionadas já sofreram paralisações das aulas nos meses de secas por falta d'água. Segundo a secretária municipal de educação Samara Negreiros, "a notícia destas cisternas vem realizar um sonho de muito tempo". Já o coordenador da UGM COOTAPI & ASSOCIADOS, Afonso de Jesus Mota, disse que ASA vem sendo pioneira em iniciativas para a convivência com o semiárido.
Além da conquista das cisternas para todas as famílias, agora ASA traz essa nova proposta que não se trata apenas de uma cisterna de 52 mil litros, mais sim de mais um instrumento pedagógico na escola, ou seja, as escolas beneficiadas terão que trabalhar a educação contextualiza para o semiárido. Ele também afirma que já foram realizadas duas capacitações para mais de 40 professores, gestores, vigias, merendeiras e a comunidade, tanto de São Raimundo Nonato quanto dos Municípios de Jurema e Cel. Jose Dias, municípios também contemplados com esta experiência piloto, sendo três cisternas em cada município.
Os trabalhos de construção estão avançados, logo após a capacitação dos pedreiros já realizadas, agora esta sendo feito a entrega dos matérias, ou seja, até a segunda semana de janeiro o projeto estará concluído e o novo calendário escolar não mais sofrear atraso por falta de água.