Em Itapipoca, as calhas instaladas na beira do telhado captam a água da chuva, que segue para um reservatório de 16 mil litros.
A chegada das cisternas mudou a vida de famílias que antes precisavam andar quilômetros atrás de água e, agora, caminham poucos passos até o reservatório, onde tem água para beber e cozinhar o ano inteiro.
A cisterna foi construída no fim do ano passado na casa de Edmundo Carneiro e Maria Pires. Foram anos de espera até conseguir o tão sonhado benefício.
Choveu abaixo da média em Itapipoca para o período, mesmo assim, o volume foi suficiente para encher cisternas como a de Maria Lúcia Sobrinho. “Agora a gente tem água para beber aqui, bem pertinho”, conta.
Outras reservatórios tem até 55 mil litros de capacidade. Um deles é usado por Geová de Sousa, que conta que conseguiu salvar a plantação de milho e que logo deve colher.
Historicamente, o período chuvoso no Ceará termina em maio.