O Piauí já conta com 40 mil cisternas distribuídas em 150 municípios. Os dados são do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). As cisternas, que beneficiam 200 mil pessoas, são construídas através de um convênio do Governo do Estado com o do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), prefeituras e Organizações Não Governamentais (ONGs), com a Cooperativa dos Técnicos Agrícolas do Piauí e Associados (Cootapi) e a Fundação Banco do Brasil.
Uma cisterna do tipo que vem sendo construída pelo projeto, com capacidade para acumular 16 mil litros de água, é suficiente para o consumo de uma família com até cinco pessoas. A água pode ser usada no período de estiagem para beber e cozinhar e dura em média de cinco a oito meses.
De acordo com a Diretoria de Convivência com o Semiárido Lúcia Araújo, a construção das cisternas tem sido uma alternativa importante para as famílias que enfrentam a estiagem.
“As cisternas são tecnologias adequadas para ser utilizadas no semiárido do Brasil e que estão sendo usadas em inúmeros países como solução para o problema de escassez da água para o consumo humano, através da captação de água da chuva. As famílias do semiárido sofrem com a distância das fontes de abastecimento de água ou mesmo com a má qualidade da água disponível, o que pode ocasionar sérios problemas de saúde, elevando inclusive os índices de mortalidade infantil” , ressalta a diretora.
Para o atendimento dessas famílias, o Governo do Piauí, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), e Emater têm adotado providências em vários municípios da região. Contando com o apoio das prefeituras, dos sindicatos, das associações e das próprias famílias, cada uma das partes se comprometem com o programa de convivência com o semiárido e participam ativamente para a conquista de uma nova realidade para as famílias beneficiárias do projeto Cisternas, promovendo o desenvolvimento sustentável.
Fonte: CCOM