"O Programa 1 Milhão de Cisternas [P1MC] é a melhor experiência que nós temos hoje no Brasil sobre tecnologias sociais", disse nesta quinta-feira o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jacques Pena, em Juazeiro (BA), num debate sobre a relação entre governo e sociedade na construção de políticas públicas.

Segundo Jacques Pena, a Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), rede social que congrega cerca de 800 entidades e responsável pela execução do projeto, "hoje é uma marca, tem um nome e está alguns passos à frente de outras redes sociais". Para ele, "um dos fatores desse êxito é que a ação tem foco, é focada em algo que é simples, fácil e barato, além de ser muito bem executado".

O Programa 1 Milhão de Cisternas é uma das principais ações da ASA, que já construiu 288.434 cisternas nos nove estados do Nordeste, além de Minas Gerais e Espírito Santo (semiárido). O programa está presente em 1.073 municípios, atingindo 294.854 famílias e beneficiando 1.270.438 pessoas.

Outra ação da entidade é o Programa Uma Terra e Duas Águas, que está presente em 265 municípios e beneficia 7.170 famílias. Em 10 anos de existência, a ASA recebeu cerca de 400 milhões em recursos, para aplicação em diversos projetos e ações. Do total, 88,94% foram de recursos públicos, 9,86% da iniciativa privada e 1,20% vieram de parceiros internacionais.

A Fundação Banco do Brasil é parceira da ASA nos Programas 1 Milhão de Cisternas e Uma Água Duas Terras, além de outros projetos e ações no semiárido brasileiro.