O Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), promove entre os dias 3 e 5 de fevereiro, em Pernambuco, a Oficina sobre Qualidade das Implementações. Participarão do evento os coordenadores e animadores das Unidades Gestoras Territoriais (UGTs), pedreiros e integrantes da equipe técnica do Programa.
A Oficina também contará com participação do engenheiro civil e professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Paulo Roberto Lopes Lima, e o engenheiro agrônomo e doutorando pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Alexandre de Oliveira Lima. Ambos realizam pesquisas sobre tecnologias de convivência com o Semiárido.
O objetivo da Oficina é refletir sobre a construção da cisterna-calçadão e da barragem subterrânea, buscando aperfeiçoar o processo de edificação das tecnologias, a partir da troca de conhecimentos entre as UGTs e pesquisadores. Outro objetivo é criar uma consultoria para auxiliar no manejo e no monitoramento das construções.
P1+2
Lançado pela Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) no dia 17 de abril de 2007, na comunidade Lajedo de Timbaúba, em Soledade, no Cariri paraibano, o Programa uma Terra e Duas Águas (P1+2) tem como objetivo garantir o aproveitamento e o manejo sustentável da água da chuva para a produção de alimentos pela construção de tecnologias já desenvolvidas e experimentadas pelos/as agricultores/as do Semi-Árido.
Finalizada a fase demonstrativa, apoiada pela Fundação Banco do Brasil e pela Petrobras, o programa piloto terá investimentos de R$ 15,5 milhões oriundos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), ligada ao Ministério da Integração Nacional (MI). Os recursos serão aplicados na construção de 1.497 tecnologias, sendo 1.146 cisternas calçadão, 143 barragens subterrâneas e 208 tanques de pedra, beneficiando 3.369 famílias. Também serão inseridas ao escopo do projeto 500 bombas d'água popular (Bap), cuja construção deve beneficiar 6 mil famílias.