Nesta segunda-feira (16), o Ministério do Meio Ambiente (MMA) comemora o Dia Mundial de Combate à Desertificação. Durante o evento, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, entregará certificados a representantes de projetos reconhecidos pelo programa Dryland Champions, organizado pela UNCCD, por reconhecer indivíduos, organizações e empresas cujas ações, iniciativas ou projetos promovam a gestão sustentável do solo e o combate à desertificação e à seca.
O Instituto Nacional do Semiárido (Insa), Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), é uma das instituições homenageadas pelas ações de combate à desertificação no Semiárido brasileiro.
Dentre os projetos reconhecidos estão: Revitalização da cultura da palma forrageira com variedades resistentes à Cochonilha-do-Carmim, Projeto Águas, Uso de águas residuárias, Conservação e avaliação dos recursos genéticos e bioquímicos do bioma Caatinga, Tecnologias mecânico-físicas e biotecnológicas de conservação de água e solos e Sistemas agrícolas resilientes a eventos ambientais extremos.
O evento contará com a presença do representante da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) junto à UNCCD e à Comissão Nacional de Combate à Desertificação (CNCD), José Procópio Lucena, do secretário de Meio Ambiente do Sergipe, Genival Nunes, e do prefeito do município de Irauçuba (CE), José Elisnaldo Mota Pinto.
O Insa é representante científico do Brasil junto à Convenção e na ocasião estará representado pelo seu diretor, Ignacio Hernán Salcedo. Políticas de combate à desertificação Irauçuba foi o primeiro município no Brasil a ter uma política municipal de combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca.
Ceará e Sergipe - O primeiro município brasileiro a ter uma política municipal de combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca foi Irauçuba (CE). De acordo com o secretário executivo da Comissão Nacional de Combate à Desertificação (CNCD) e diretor do departamento de Combate à Desertificação do MMA, Francisco Campello, as ações realizadas pelo município cearense são referência no meio.
“A gestão ambiental sustentável, em parceria com o Fundo Clima, o Programa Água Doce e o Projeto Econormas, fortalece as ações do município nas áreas susceptíveis à desertificação”, afirmou Campello.
Já o estado de Sergipe tem um plano estadual de combate à desertificação, que inclui a realização de diagnóstico florestal, projetos para cerâmicas sustentáveis, ordenamento ambiental em assentamentos, apoio à elaboração de planos municipais de combate à desertificação no Alto Sertão e inventário florestal.
*Assista aqui ao vídeo com a cobertura feita pela TV Globo durante a premiação da UNCCD