"Esta reunião foi muito positiva, no sentido de que ASA e MDS encontraram pistas de saída do impasse", avaliou Naidison, que também é conselheiro do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e presidente do Conselho Estadual da Bahia (Consea-BA). "Eu acho que nós saímos do impasse em que estávamos e concretizamos, na reunião, elementos que indicam a continuidade da parceria", comentou.
"Temos uma parceria de sucesso e precisamos seguir avançando para levar água às famílias mais pobres", disse a ministra Tereza Campello, em nota veiculada no site do ministério. A ministra reiterou que a construção de cisternas faz parte de um das metas do "Plano Brasil Sem Miséria", que é levar água potável para cerca de 750 mil famílias do semiárido nos próximos dois anos.
A reunião teve ao menos dois resultados concretos: a aprovação de um aditivo de R$ 6,5 milhões no atual contrato e sua prorrogação para 30 de abril de 2012. Ficou decidido, também, que no dia 3 de janeiro o MDS e a ASA realizarão um encontro de trabalho para definir os termos da continuidade da parceria.
"São soluções provisórias, mas são sinais de continuidade. Esperamos que, com esse diálogo, a ASA e o MDS construam soluções que sejam definitivas", concluiu Naidison.
A realização do encontro foi demandada pelo Consea, órgão no qual tanto o MDS quanto a ASA têm assento. Desde o início do mês, o presidente do Conselho, Renato Maluf, esteve em contato permanente com dirigentes da entidade e do ministério, propondo o diálogo entre as parte, na busca por soluções.
Para concretizar a deliberação da referida reunião, o presidente do Consea, ad referendum do Conselho, assinou nesta segunda-feira um ofício ao MDS no qual aprova o novo termo aditivo, a fim de viabilizar a imediata liberação dos recursos (R$ 6,5 milhões).