A agricultora Maria Helena de Jesus, do Semiárido mineiro, foi uma das milhares de vítimas atraídas pela propaganda das indústrias de agrotóxicos. Só que a promessa de alta produtividade não vingou na horta de Maria Helena. Além de a terra ficar mais fraca, o uso de agrotóxico agravou o seu problema de gastrite crônica e ela ainda adquiriu uma doença no sistema respiratório.

Com a chegada da cisterna-calçadão pelo Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da ASA, Maria Helena começou a produzir de forma agroecológica. No lugar do veneno ela usa produtos da própria horta para fazer adubos naturais que utiliza para “matar o purgão que dá nos alface”, entre outras coisas.

A experiência de dona Maria Helena exemplifica os esforços feitos no Semiárido para a população da região não só ter alimentos na mesa, como também que eles sejam diversos, saudáveis e capazes de atender às necessidades nutricionais do organismo.

Aproveitando o mote trazido pelo Dia Mundial da Alimentação, comemorado no próximo domingo, 16 de outubro, a comunicadora popular Helen Borborema gravou com dona Maria Helena um depoimento de quem experimentou na pele os efeitos danosos dos agrotóxicos e tornou-se uma combatente de seu uso junto aos agricultores familiares do Semiárido.

Fonte: ASA Brasil