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04.09.2009
Lagoa Seca Sedia Seminário sobre avanços da Fumicultura no Território da Borborema
Rádio - Studio Rural - Programa Domingo Rural


Aconteceu em Lagoa Seca durante os dias 20 e 21 deste mês de agosto no Centro de Formação Maristas, o Seminário sobre o avanço da fumicultura no território da Borborema, ou seja, o avanço do plantio de fumo no território da Borborema, evento organizado pelas entidades e participação de agricultores familiares, Sindicatos de Trabalhadores Rurais, ONGs, Emater, Embrapa Algodão, Universidades, Delegacia do MDA, Secretaria de governos ligadas a saúde e agricultura dentre outras.

Durante os dois dias as representações fizeram um panorama da realidade e avanços da cultura que representa grande perigo para quem produz, para quem consome e para o meio ambiente, além de representar cultura que causa grande dependência aos agricultores familiares envolvidos já que demanda grande mão de obra e produtos externos da propriedades dentre os quais perigosos venenos. Um rápido histórico sobre a ação negativa da empresa Souza Cruz, que, em parceria vem estimulando a produção da cultura na região do Brejo e Agreste paraibano com análises da trajetória de implementação da cultura em propriedades familiares rurais no Agreste da Borborema.

Stúdio Rural acompanhou o evento e conversou com representações diversas sobre a cultura e seus males dentro de uma relação de custo benefício que ao final causa grandes prejuízos não somente para as famílias produtora como também para o Estado, o país e o mundo já que trata-se de cultura geradora de inúmeras doenças.

O agricultor familiar José Leal, residente no município de Lagoa Seca, Brejo paraibano, disse ser de uma família tradicional de ex-plantadores de fumo que ao longo do tempo perceberam ser um produto gerador de dependência e miséria de forma ampla. “É uma das coisas mais perigosas que pode voltar a nossa região, quando eu falo voltar é porque eu nasci e me criei trabalhando em fumo com meus avós paternos e maternos e todos os familiares naquela época de 1940 a 50 e pra você ter uma idéia, eu comecei trabalhar com fumo eu tinha cinco anos”, argumenta Leal a iniciar seu diálogo com os ouvintes do Programa Esperança no Campo da Rede Esperança de Rádios e do Programa Domingo Rural em Rede.

Quem também dialogou com o s ouvintes da Programação de Stúdio Rural foi a coordenadora do Programa Nacional de Diversificação nas Áreas Cultivadas com Tabaco do MDA, Adriana Gregolin que falou sobre a importância de seminário e sobre as ações governamentais que estão sendo desenvolvidas como alternativa a produção do fumo que só traz problemas ambientais e para a sociedade como um todo. “A gente ressalta sempre para os participantes dos eventos, agricultores, técnicos, que essa mudança no sistema de cultivo é uma mudança que passa pelo sistema de produção como um todo, então nós temos alguns fundamentos do programa que ele deve ser pautado em qualquer projeto que estejam sendo implementados pelas instituições e são fundamentos como desenvolvimento sustentável(qualquer projeto ele tem que trabalhar nessa perspectiva da sustentabilidade das propriedades, tanto ambiental como social e econômica), a questão das parcerias que sejam projetos de execuç

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