Na comunidade Baixio, município de São José, um grupo de agricultores e agricultoras vivem da produção da mandioca e seus derivados como a farinha e a goma, além da cajucultura e da apicultura. A partir da organização comunitária eles e elas começaram a ter novas perspectivas de vida e de renda para as famílias.

Depois de vários anos pegando água em um barreiro distante, água inapropriada para o consumo, a família de dona Fátima comemora a chegada de programas como o P1MC e P1+2. A cisterna de 16 mil litros garante água potável para beber e cozinhar e a cisterna-calçadão, água suficiente para produção de alimentos para a família.

Com uma terrinha na comunidade Berlenga, seu Valdimiro e dona Josefa se mudaram para lá com os filhos. Com garra a família superou a dificuldade por água de qualidade fazendo por conta própria uma cisterna de 20 mil litros. Aproveitando os lageiros da propriedade, as cinco famílias puderam ter acesso a um tanque de pedra construido através do P1+2. Água que hoje é partilhada entre as famílias.

A família mora no município de Cajazeiras, assentamento Frei Beda. Em 2004 consegue através da desapropriação de latifúndio para a Reforma Agrária 18 hectares de terra conquistando o sonho da terra e da moradia própria. Com a posse, cavaram uma cacimba na propriedade e começaram a realizar a atividade de cultivar hortaliças, usando uma simples fonte hídrica.

No município de Padre Marcos, um grupo de vinte mulheres trabalhadoras rurais tinham uma atividade em comum: o artesanato. Dessa atividade e a força de vontade dessas mulheres em crescer e aprender mais, nasceu a Associação de Mulheres Trabalhadoras Rurais de Padre Marcos. Associação que foi a primeira formada por mulheres a ser instalada no Piauí.