Por Por Guillermo Antonioli, especial para ASAComCe
Na abertura do I Seminário Nacional sobre o+ Combate à+ Desertificação,+ que acontece de hoje, 16, até sábado, 18, no Hotel Colonial, em Fortaleza,+ Ceará, o coordenador do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação (Pan Brasil), do Ministério do Meio Ambiente, José Roberto de Lima, relatou os avanços feitos pelo Governo Federal no engajamento e articulação de organismos nacionais e internacionais no combate à desertificação no+ País. José Roberto abordou a implementação da+ Convenção das ações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD)+ no contexto nacional e internacional, sendo ouvido por uma platéia de mais de 35 pessoas provenientes de+ movimentos sociais e organismos públicos e privados da região Nordeste, além da cooperação internacional. O seminário é organizado pela Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), através de seu Grupo de Trabalho de Combate à+ Desertificação (GTCD).
O+ coordenador do Pan Brasil ressaltou a importância da união dos representantes dos estados na organização e na busca de um canal eficiente de comunicação com a esfera federal. Desta maneira, ele considera,+ haverá maior comprometimento por parte de todos na elaboração de alternativas que+ visem o combate à desertificação no+ País. Ele reconhece a existência de bons projetos gerados+ nos estados, que podem e devem ser viabilizados com a liberação de recursos programada pelo Governo Federal para este ano +O programa de cooperação técnica do+ Ministério do Meio Ambiente está à espera da liberação dos recursos para definir os locais onde serão+ alocados+, revelou.
Em sua participação,+ o integrante da ASA e representante nacional da sociedade civil no Pan Brasil, Pedro Paulo de Carvalho, incitou José Roberto a manter um canal aberto para que a ASA possa mobilizar e participar dos processos estaduais. +Estamos otimistas em relação à intenção do Governo Federal, porém queremos que as decisões sejam retomadas de forma institucional. Queremos estar presentes na tomada de decisões e na elaboração da agenda para cada estado+,+ explica.
Por sua vez, o representante da Fundação Esquel+ Brasil, Silvio Sant+Ana, lembrou que a maior tarefa é mudar os planos de financiamento para os próximos dez anos, por que só assim poderão ser feitas melhorias na vida do povo e do próprio ecossistema. +Devemos pressionar de forma mais eficiente e acabar com a fragilidade institucional e, principalmente, da sociedade civil, pois esta+ também têm sua parcela de co-responsabilidade no processo+, enfatizou.
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