P1+2
09.03.2007
Encontro discute monitoramento do P1+2
Encontro discute monitoramento do P1+2

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Por Fernanda Cruz - ASACom

Marcando o início das atividades do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), aconteceu em Recife, nos últimos dias 5 e 6, o I Encontro de Monitoramento do Programa. Coordenadores e coordenadoras das Unidades Gestoras Estaduais (UGE) + organizações responsáveis pelo desenvolvimento do Programa nos estados, e as  coordenações pedagógica e nacional do P1+2 participaram do Encontro.

Foram definidos indicadores que servirão para monitorar as atividades do projeto. +Melhoria da renda, convivência com o Semi-Árido e segurança alimentar são alguns elementos que levaremos em consideração nesse monitoramento, que deve se basear em processos e resultados+, explica o coordenador pedagógico do Programa, Antônio Barbosa.

+O monitoramento é uma atividade essencial para o sucesso de qualquer projeto, pois permite valorizar o que está certo e corrigir rumos errados+, explica a integrante do Conselho de Monitoramento da Rede de Tecnologia Social (RTS) e Doutora em Sociologia, Ghislaine Duque.

Para a coordenadora da UGE de Minas Gerais, Valquíria Moreira, o encontro dará mais segurança às organizações no cumprimento das atividades. +A partir de momentos como esse, teremos base para identificar o melhor caminho na hora de executar as ações na nossa região e avaliá-las+, reflete.

Os atuais parceiros do P1+2 + Petrobras e Fundação Banco do Brasil + estiveram presentes no primeiro dia do Encontro e aprovaram a iniciativa. +Num momento como esse podemos construir, em comum acordo, como se darão os processos, além de nos aproximarmos de quem estará na ponta, fazendo tudo acontecer+, argumenta o diretor de Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil, Luís Fumio.

Essa também é a posição de Lenart Nascimento, coordenador de Tecnologias Sociais da Petrobras, que destaca como esse encontro pode influenciar positivamente o monitoramento dos próprios financiadores. +A Petrobras tem um método próprio de avaliar o andamento dos projetos que apóia. Porém, é inegável que quando há um debate anterior entre as partes, o resultado é muito bom+, avalia.

Para o representante do Comissão Coordenadora do P1+2, Antônio Carlos Pereira, mais conhecido como Tonico, a construção do processo de monitoramento de forma compartilhada é mais uma conquista do Programa. +É uma novidade para sociedade civil discutir, junto com os financiadores, a melhor forma de monitorar o projeto, além de ser algo positivo, pois fortalece a relação de parceria+, destaca.

Esta etapa do P1+2, considerada demonstrativa, possui um ano de duração. Nela, ocorrerão 144 implementações, beneficiando mais de quatro mil famílias do Semi-Árido. As cisternas adaptadas