Agroecologia
04.09.2017 PI
Centros de Convivência de Agroecologia são inaugurados no norte do Piauí

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Projeto da Kolping contribui para formação de jovens e crianças | Foto arquivo Obra Kolping

A Obra Kolping do Piauí em parceria com a empresa Alimente, desenvolve no norte do estado do Piauí o projeto CCA (Centro de Convivência de Agroecologia) que visa a educação agroecológica para crianças e jovens do campo, ensinando-as como cultivar alimentos saudáveis sem agrotóxicos, valorizando a cultura e além disso recebem reforço escolar.

O projeto iniciou em duas comunidades, sendo elas: Engano de Baixo (Município de Lagoa de São Francisco-PI) e Comunidade Cipó (Município de Pedro II-PI), na qual as duas são comunidades Kolping. A abertura dos Centros foi feita no dia 20 de agosto, onde os coordenadores apresentaram para toda a comunidade a importância do projeto. E após a entrega dos uniformes foi apresentado a importância da parceria com a empresa Alimente.

A ASA Brasil e o Fórum Piauiense de Convivência com o Semiárido também apoiam o projeto com material didático. Além da Comunidade Kolping Cipó e Comunidade Kolping Engano de Baixo que estão executando o projeto.

“O Centro de Convivência de Agroecologia, é um local de referência, onde jovens e crianças debaterão sobre os problemas da comunidade, como os desafios da preservação ambiental, tanto da comunidade, quando municipal e nacional. Eles também farão o resgate das sementes nativas e plantas nativas e medicinais que fazem parte da sua cultura. Aprenderão sobre plantação Agroecologia em uma educação contextualizada onde podem colocar tudo em prática na comunidade. Eles irão também receber reforço escolar para que possam melhorar e se destacaram também na escola”, afirma o Coordenador da Obra Kolping do Piauí, Raimundo João. 

"Os Centros de Convivência em Agroecologia tem um significado muito especial por ser o primeiro de muitos projetos sócioambientais que queremos, como empresa, desenvolver e ajudar. Acreditamos que somos parte integrante de um Planeta, e por isso devemos cuidar e ajudar a preservá-lo, pois sabemos que a destruição do meio ambiente ocasiona danos a natureza e aos animais, e também a todos os seres humanos que necessitam desta harmonia para sobrevivência. Ajudar o semiárido sempre foi um sonho, pois sei o quanto é difícil a convivência com o clima e com a falta de recursos, então, fazer parte de um projeto que será desenvolvido através da agroecologia com base na educação contextualizada, criado com carinho e dedicação pelas comunidades, é uma grande honra”, disse a Representante da Empresa Alimente Christiane Abreu.